Código Florestal: Rebelo fez 'trabalho hercúleo' como relator, diz Paulinelli
Presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli disse há pouco que o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) "fez um trabalho hercúleo" como relator do projeto de lei que institui um novo Código Florestal (PLC 30/2011).
Paulinelli, que foi ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, na década de 1970, afirmou que Rebelo "teve paciência para ouvir a argumentação de ambos os lados [grandes produtores rurais e ambientalistas]".
Ele também defendeu a aprovação rápida do projeto, para viabilizar uma legislação que, atualmente, "não está em condições de ser cumprida".
- O código atual foi montado sobre um achismo sem precedentes - declarou.
Paulinelli também criticou o que chamou de "exacerbação quanto ao problema ecológico no Brasil". E disse que é necessário ter cuidado com "alguns radicais". Quanto ao posicionamento da comunidade científica, ele afirmou que "as instituições científicas têm que ser chamadas a participar do processo, mas há que se ter cuidado com os palpites de cientistas isolados, que veem o assunto com miopia".
- Precisamos ser realistas - reiterou.
Paulinelli fez essas declarações durante a audiência pública que acontece neste momento na sala 2 da Ala Nilo Coelho.
O debate está sendo promovido em conjunto por três comissões do Senado:
- Comissão de Agricultura e Reforma Agrafia (CRA);
- Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA);
- Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Reinhold Stephanes defende votação rápida do Código Florestal no Senado
Em debate conjunto nas comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT), o ex-ministro da Agricultura e deputado Reinhold Stephanes defendeu uma aprovação rápida do novo Código Florestal (PLC 30/2011). Para ele, é preferível fazer aperfeiçoamentos no texto nos próximos anos, do que postergar a aprovação de uma nova lei florestal.
– Precisamos de uma legislação o mais rápido possível, para depois darmos os passos seguintes – disse.
Para ele, a lei em vigor foi construída sem qualquer debate. Já o projeto que tramita no Senado foi amplamente discutido.
O deputado lembra que o setor agrícola discute questões de preservação dos recursos naturais há mais de 40 anos, tendo desenvolvido tecnologias preservacionistas como plantio direto (técnica de plantio de grãos que promove a conservação do solo); combate biológico de pragas; e integração lavoura, pecuária e floresta.
Ao comentar as normas propostas para legalizar áreas de plantios consolidados em Área de Preservação Permanente (APP), Stephanes defendeu ajustes para dar segurança a atividades realizadas há anos, como plantio de uva, maçã e café nas regiões Sul e Sudeste. Para ele, plantios em margem de rio, encosta, topo de morro e várzeas, se forem feitos sem agredir o meio ambiente, sem causar erosão, devem ser regulamentados.
Stephanes criticou as normas para multar desmatadores, afirmando ter havido excessos por parte dos órgãos ambientais. Para ele, é preciso aprovar leis que incentivem a recomposição de áreas desmatadas de forma irregular.
1 comentário
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
Sr. João Olivi, a mensagem anterior, foi em referência a participação que o Dr. Alyson Paulinelli teve , no debate,em conjunto das comissões do senado. Acredito quem esteve presente, não tem mais duvidas quanto ao “RUMO A SER DADO”. Fica uma pergunta : A presidente vai cumprir a promessa de VETAR ? ... sendo o Novo Código Florestal aprovado no senado como no congresso. Os “partidos”, que garantem a SUSTENTABILIDADE, vão “VOTAR” a favor ou contra o veto ? ... se houver ! ! . Oh ! dúvida cruel ! ! , os PMDB & AFINS ... QUAIS SERÃO OS CONFINS ? ? ....” E VAMOS EM FRENTE ! ! ! “ ....