Mercados da Ásia se ajustam a dados fracos sobre emprego nos EUA

Publicado em 05/09/2011 09:01
As ações nos mercados asiáticos caíam e o euro deslizava para o seu ponto mais baixo em três semanas ante o dólar nesta segunda-feira, com os temores renovados sobre a possibilidade de recessão nos Estados Unidos e a crise de endividamento na zona do euro levando os investidores a vender ativos financeiros mais arriscados.

As bolsas asiáticas nesta segunda-feira se ajustavam aos fracos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA divulgados na sexta-feira, que indicaram uma estagnação na criação de postos de trabalho em agosto. Além disso, a Europa enfrenta nesta semana uma série de testes políticos e jurídicos que podem atrapalhar seus esforços para superar a crise da dívida pública e elevar a pressão sobre os governos da zona do euro para que busquem soluções mais radicais para o problema.

“Nessa atmosfera, os investidores estrangeiros devem ficar cautelosos, mais avessos a risco”, disse Mitsushige Akino, gestor de fundos da Ichiyoshi Investment Management em Tóquio. Nesta segunda, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, recuava 1,7%, enquanto o MSCI, índice mais amplo de ações da Ásia-Pacífico, caía mais de 2%, acumulando desvalorização de 17% em relação ao seu pico de abril.

Os contratos futuros de ações sinalizavam que o índice S&P 500, dos EUA, deve recuar pelo terceiro dia consecutivo nesta segunda-feira quando o mercado de Nova York reabrir. Em Tóquio, às 11h11 desta segunda-feira (horário local), os contratos futuros do índice com vencimento em setembro caíam 0,5%, para 1.163,10 pontos.

Nesta segunda-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse a jornalistas, após um encontro com lideranças políticas australianas em Camberra, que tanto a União Europeia como o euro são “fortes e resilientes” e que não haverá recessão no bloco. “A mais recente previsão da Comissão Europeia indica que haverá crescimento modesto”, disse Barroso aos jornalistas.

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Fonte:
Valor Online

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