Obama propõe pacote de US$ 447 bi para estimular empregos e a economia

Publicado em 09/09/2011 08:00
O presidente dos EUA, Barack Obama, propôs um pacote de US$ 447 bilhões para ajudar a gerar empregos e estimular a economia e desafiou o Congresso a aprovar suas propostas, compostas basicamente por cortes nos impostos para trabalhadores e empresas.

A chamada Lei de Empregos Americanos “vai reduzir impostos que incidem sobre os salários pela metade para todos os trabalhadores americanos e todas as pequenas empresas”, disse Obama em discurso preparado para uma sessão conjunta do Congresso.

O plano “vai proporcionar uma sacudida na economia, que se estagnou, e dar confiança às companhias que, se elas investirem e contratarem (funcionários), haverá clientes para seus produtos e serviços. Vocês devem aprovar este plano de emprego imediatamente”, disse Obama aos  congressistas.

Ele também disse que o plano será totalmente financiado e que no dia 19 de setembro vai revelar um ambicioso plano para cortar o déficit. “Um plano que não vai apenas cobrir os custos destes empregos, mas estabilizar nossa dívida no longo prazo”, afirmou.

O principal ponto do pacote  é prorrogar e ampliar um alívio fiscal nos salários dos trabalhadores. A alíquota da previdência sobre os salários dos trabalhadores foi reduzida de 6,2% para 4,2% este ano e deixa de vigorar no final de 2011. O governo Obama quer prorrogar essa medida e ainda reduzir a alíquota para 3,1%, o que deve custar aos cofres do governo US$ 240 bilhões, incluindo um corte semelhante na alíquota da previdência paga pelos empregadores.

Obama, que enfrenta a mais baixa taxa de aprovação de seu governo e uma taxa de desemprego historicamente alta de 9,1%, também propôs prorrogar o benefício de auxílio-desemprego a um custo de US$ 55 bilhões, modernizar escolas por US$ 30 bilhões e investir em projetos de infraestrutura de transporte que vão custar outros US$ 50 bilhões.

Em seu discurso, Obama disse que a economia estagnada era uma “crise nacional” e afirmou que o Congresso deve aprovar  seu plano imediatamente. “No final, nossa recuperação será orientada não por Washington, mas pelas nossas empresas e nossos trabalhadores”, disse o presidente. “Mas podemos ajudar”.

OBAMA PEDE RATIFICAÇÃO DOS ACORDOS COMERCIAIS

Além dos cortes nos impostos e outras propostas de gastos, Obama disse ainda que “é hora de abrir caminho para uma série de acordos comerciais que vão tornar mais fácil às companhias americanas vender seus produtos no Panamá, Colômbia e Coreia do Sul, e ao mesmo tempo ajudar os trabalhadores cujos empregos estão sendo afetados pela concorrência global”.

O presidente Obama disse que as ideias que está propondo não devem ser polêmicas. “Tudo que está aqui é o tipo de proposta que vem sendo defendidas tanto por democratas quanto por republicanos, incluindo muitos que estão sentados aqui esta noite”, disse o presidente.

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Fonte:
Valor Econômico

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