Grécia vai permanecer na zona do euro, sustenta Barroso
Assim como colocado no encontro de julho, Barroso disse que os países europeus estão determinados a continuar a apoiar as nações que estão recebendo ajuda "até que reconquistem acesso aos mercados".
"A tarefa de construir uma união de estabilidade e responsabilidade não diz respeito apenas à Grécia. A perspectiva econômica que enfrentamos é muito difícil. Estamos confrontando efeitos negativos de uma reavaliação global de riscos. Assim, é nossa responsabilidade reconstruir a confiança no euro e em nossa união como um todo", afirmou.
Nesse sentido, Barroso disse que os europeus devem tornar imediatamente o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) mais forte e mais flexível a fim de que apoie a recapitalização dos bancos, intervenha nos mercados secundários para ajudar a evitar um contágio e realize uma intervenção preventiva.
O representante da Comissão Europeia destacou que, depois que os Estados-membros - ou os contribuintes - ajudarem o setor financeiro, "é a vez de o setor financeiro devolver sua contribuição para a sociedade". Assim sendo, comunicou apoio à proposta de um imposto de transação financeira. Se implementado, ele deve gerar uma receita acima de 55 bilhões de euros por ano, notou.
Barroso se comprometeu ainda a levar adiante propostas sobre o eurobônus, que vão ser "bônus da estabilidade", ou, como explicou, títulos desenhados de uma maneira a premiar aqueles que jogam pelas regras e a deter aqueles que não fazem isso.
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