Bolsas europeias encerram pior trimestre em quase uma década
Apesar da perda no dia, os mercados encerraram a semana com ganhos, compensando parte das pesadas perdas da semana anterior.
Já o desempenho ao fim deste terceiro trimestre, marcado pelo agravamento da crise financeira na região e pelos sinais de desaceleração da economia mundial, pode ser definido como desolador.
O FTSE 100, de Londres, por exemplo, afundou 13,7%, maior baixa trimestral em nove anos. Já as bolsas da França e da Alemanha acumularam perdas superiores a 25%.
Nesta sexta-feira, o FTSE 100 caiu 1,32%, para 5.128 pontos; o CAC 40, de Paris, recuou 1,51%, para 2.982 pontos; e o DAX, de Frankfurt, perdeu 2,44%, para 5.502 pontos.
Os bancos voltaram a aparecer na lista de maiores baixas. Societe Generale despencou 5,1% após os analistas do UBS rebaixarem a recomendação dos papéis para neutra. Deutsche Bank recuou 5,5%.
Outra baixa relevante do dia foi o papel da rede alemã de supermercados Metro (-3,3%). As vendas ao varejo no país recuaram 2,9% em agosto na comparação com julho.
Na China, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC para a China ficou em 49,9 em setembro, igual ao nível de agosto. O resultado indica que a atividade industrial continuou a recuar neste mês, embora levemente.
Já nos EUA, renda pessoal caiu 0,1% em agosto na comparação com julho. O resultado vem após ganhos muito pequenos registrados nos meses anteriores, e representa a primeira queda desde outubro de 2009. Analistas previam alta de 0,1%.