FINANCEIRO: Europa sinaliza soluções concretas para crise e traz tom positivo ao mercado
Os mercados esperam agora que, nessa semana, a Europa finalmente apresente soluções concretas e efetivas para frear a crise que está vem assolando o país.
Segundo informações da agência Reuters, as principais potências da Zona do Euro deverão implementar um "novo pacto de governança que impõe regulações orçamentárias mais estritas e sanções reais para países que ferirem o acordo".
"É um novo pacto de governança para todos os países membros da zona do euro: governança com regulações reais, com sanções reais que vão garantir a confiança", disse Valerie Pecresse, ministra de Orçamento da França, ao Canal Plus de televisão.
O que os governos esperam agora é que essa nova proposta ajude os mercados financeiros a recuperarem sua cofiança na União Europeia.
Veja como a mídia está noticiando esse início de semana no mercado financeiro:
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>> No Estadão: Euro terá regras orçamentárias mais duras, diz ministra francesa
As principais potências da zona do euro devem implementar um novo pacto de governança que impõe regulações orçamentárias mais estritas e sanções reais para países que ferirem o acordo. Os governos esperam que a proposta ajude a restaurar a confiança dos mercados financeiros no bloco.
>> No Valor: Bolsas asiáticas encerram em alta; Tóquio e Hong Kong sobem mais de 1%
s investidores e operadores na Ásia continuam atentos a qualquer desdobramento da crise da dívida europeia e levaram em conta nesta segunda-feira o movimento no varejo dos Estados Unidos e as oscilações das ações de empresas ligadas a matérias-primas.
Em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 1,56%, para 8.287,49 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,97%, somando 18.037,81 pontos. Em Sydney, o S&P/ASX 200 teve alta de 1,85%, aos 4.058,20 pontos. O Kospi, de Seul, terminou aos 1.815,28 pontos, com elevação de 2,19%. Em Xangai, o Shanghai Composite aumentou 0,12%, para 2.383,03 pontos.
>> Na Reuters: Dólar abre em forte queda ante real, com apetite por risco
O dólar operava em forte depreciação ante o real na manhã desta segunda-feira, ampliando a baixa da sessão anterior e espelhando o apetite por risco dos mercados do exterior. Às 9h21, a divisa dos Estados Unidos era negociada a R$ 1,86 para venda, em baixa de 1,17%. A cotação recuou 0,30% na sexta-feira, após bater R$ 1,91, a máxima desde o começo de outubro.
>> No Estadão: Bolsas europeias sobem, puxadas por Black Friday
As bolsas da Europa operam com alta acentuada, com o sentimento sendo impulsionado pelo forte início da temporada de vendas nos EUA, visto como um sinal de que os consumidores dos EUA estão deixando o pior da atual crise para trás. "As vendas do fim de semana da Black Friday subiram 16% em relação ao ano passado, com os consumidores de varejo dos EUA gastando um valor recorde de US$ 52 bilhões durante o fim de semana, de acordo com a Federal Nacional de Varejo", afirmou o diretor de renda fixa da Evolution Securities, Gary Jenkins.
>> No Valor: Bolsas de Paris e Frankfurt têm valorização superior a 3%
O encaminhamento da crise da dívida europeia permanece no foco dos investidores. Notícias de eventual ajuda à Itália, leilão de títulos de vários países da Europa e o movimento das ações de bancos e de empresas ligadas a matérias-primas influenciavam em parte as negociações nos mercados europeus.