Após protesto, índios liberam a Rodovia dos Bandeirantes em SP

Publicado em 02/10/2013 18:35 e atualizado em 06/03/2020 20:16

Os índios que realizavam um protesto na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, liberaram as pistas sentido capital paulista, por volta das 8h desta quinta-feira (26). O bloqueio, que durou cerca de uma hora e meia, aconteceu na altura do km 21, na região de Pirituba, na capital paulista. Reflexos do protesto causavam lentidão na Rodovia Anhanguera, que, às 8h50, apresentava engarrafamentos do km 48 ao 20 e do km 17 ao 11, ambos também na capital paulista.

Os índios protestaram pela demarcação de terras às margens da Rodovia do Bandeirantes. Em uma das faixas está escrito "Guarani resiste - Demarcação já!".

Eles queimaram pneus e madeira para bloquear o tráfego, por volta das 7h. Os indígenas ameaçaram os motociclistas que tentaram furar o bloqueio, com arcos e flechas.

índios protesto rodovia dos bandeirantes (Foto: Paulo Guilherme/G1)
Protesto bloqueou a Bandeirantes, no sentido São Paulo (Foto: Paulo Guilherme/G1)

A lentidão provocada pelo protesto chegava a 9 km às 7h50, na Bandeirantes. Às 8h50, havia registro de 6 km de congestionamento, divididos entre os km 24 e 21 e 16 e 13, na região de São Paulo. De acordo com a concessionária Autoban, os carros chegaram a ser desviados para Anhanguera na altura do km 47, em Jundiaí. Um novo desvio para o Rodoanel começou a ser organizado também na altura do km 24.


Fonte: G1

 

Índios brasileiros recebem treinamento de guerrilha na Colômbia

A agência de notícias EFE informou ontem que um indígena brasileiro que integrava as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se entregou e disse que pelo menos 30 índios de várias etnias foram integrados à organização guerrilheira. As informações foram passadas à EFE pelo exército colombiano.

Segundo um comunicado, o indígena, conhecido pelo codinome "Hernán", de 24 anos, foi recrutado pelas Farc em uma zona rural de Inirida, capital do departamento colombiano de Guainía, na fronteira com Venezuela e Brasil.

Ao se entregar, "Hernán" disse aos militares que pertence à tribo curripaco e que estava há seis meses nas Farc. Um indígena menor de idade se entregou aos militares junto com "Hernán", mas o exército não deu mais informações sobre sua origem.

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"Hernán" denunciou que outros 30 índios, dos povos cubeo, tucano e desano, também foram recrutados pelas Farc.

O índio afirmou que ao ingressar no grupo os guerrilheiros prometeram alimentação, roupas e transporte. Além disso, contou que os rebeldes o ensinaram a atirar e a manejar explosivos. "Hernán" disse ainda que trabalha construindo trincheiras, coletando lenha e realizando outras atividades. 

Fonte: Questão Indígena

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