Governo Federal adia acordo entre indígenas e produtores rurais de MS
O agendamento de uma nova reunião para tratar com os advogados dos produtores rurais o termo de compra das propriedades invadidas por indígenas em Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia e outra para verificar aspectos técnicos empregados na avaliação das propriedades. Estes foram os resultados da mesa de diálogo promovida no Ministério da Justiça nesta quarta-feira (11). Ambas as reuniões foram agendadas para a próxima sexta-feira (13), em Brasília, sendo uma no período matutino e a segunda pela tarde.
O diretor secretário da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Ruy Fachini, considera a negociação de compra da área pretendida pela Funai – Fundação Nacional do Índio delicada, mas avalia que a mesa trouxe progresso em aspectos técnicos. “Houve avanço no processo de negociação, mas ainda são necessárias análises criteriosas sobre a avaliação da área em questão. Será necessário esforço conjunto para que o final seja satisfatório”, destacou o diretor da Famasul, após reunião no Ministério da Justiça.
Sobre as novas reuniões agendadas pelo Governo Federal, de acordo com a Famasul a primeira envolverá questões legais da compra das propriedades invadidas, enquanto que a segunda contará com a participação de representante da Funai, do Incra - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e da empresa contratada pelos produtores rurais para a avaliação da área, para esclarecimento do aspecto técnico na avaliação da área requeridas.
A pretensão da Funai é ampliar a área indígena de 2 mil para 15 mil hectares. Das 30 propriedades pretendidas, 20 estão invadidas pelos indígenas. Segundo consultorias privadas, as 30 propriedades valem em R$ 130. O valor inicial apresentado pela Funai era de R$ 78 milhões. O prazo do pelo Governo Federal para apresentar solução definitiva para a compra da área era 6 de junho.
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