Blog Questão Indígena: Mais dois agricultores são assassinados na BA

Publicado em 03/07/2014 16:03 e atualizado em 03/07/2014 18:21

Dois agricultores foram assassinados a sangue frio na Fazenda Bonfim invadida pela milícia de indigenóides tupinambá que assola a região sul da Bahia. Uma testemunha viu quando os indigenóides mataram e deceparam a orelha do agricultor Valmir Souza de Oliveira, 60 anos, natural de Buerarema. A testemunha, que é filho de Valmir, disse à polícia que o pai e o outro homem assassinado identificado apenas como Antônio, eram donos de uma roça de cacau invadida pela milícia. Os dois tentavam fazer a colheita dos frutos na área invadida quanto foram mortos.

O crime ocorreu no domingo, mas os corpos só foram encontrados ontem pela Força Nacional de Segurança depois da denúncia feita pelo filho de Valmir. Mais de dez cápsulas de bala foram encontradas ao redor dos dois cadáveres.

Em fevereiro deste ano o assentado da reforma agrária, Juracy Santana, foi assassinado a tiros dentro de casa e também teve a orelha decepada pelos assassinos. O líder do movimento indígena, Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido Cacique Babau, chegou a ser preso por suspeita de envolvimento no crime. 

 
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Foto de Ednaldo Pinto

Explode novo conflito no Maranhão: Índios Ka'apor interditam BR 316 

Índios da etnia Ka'apor da Terra Indígena do Alto Turiaçu, fecharam nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (03) a BR-316, na ponte sobre o rio Turiaçu que divide os municípios de Nova Olinda do Maranhão e Araguanã. A interdição ocorre nos dois sentidos da rodovia. Nem ambulância está passando no local e um longo engarrafamento se formou na região. Os índios reivindicam melhorias na saúde e a retirada de madeireiros de áreas indígenas.

Os índios aguardam as autoridades para negociar e liberar a BR-316.

Veja um vídeo postado na youtube por um não indígena. Repare nos comentários do vídeo.

Katia Abreu garante R$ 10 milhões para jogos mundiais indígenas 

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, comunicou pessoalmente na tarde desta quarta, 2 de julho, à senadora Kátia Abreu o empenho de R$ 10 milhões do governo federal à construção de uma arena esportiva e uma piscina olímpica em Palmas para a realização dos Jogos Mundiais Indígenas de 2015. Os recursos haviam sido solicitados pela senadora Kátia Abreu diretamente à presidente Dilma Roussef e serão repassados por intermédio do Ministério dos Esportes. A Ministra garantiu à senadora Kátia Abreu que pelos menos R$ 5 milhões serão empenhados antes das eleições e o restante até o final do ano.

Os Jogos Mundiais Indígenas serão realizados em Palmas por decisão do Ministério dos Esportes após gestões da senadora Kátia Abreu em abril junto ao ministro Aldo Rebelo. Kátia pediu à presidente Dilma Roussef que Palmas se torne a sede definitiva dos jogos mundiais indígenas que devem receber mais de dois mil atletas de cerca de 30 países. A Senadora já esteve, também, com o presidente do Sebrae nacional no sentido de viabilizar uma grande feira de artesanato indígena durante o evento.

Com informações da assessoria de Imprensa da Senadora Kátia Abreu

Depois e exigir o cancelamento das pesquisas de minério, MPF combaterá venda ilegal de madeira na Terra Indígena Trocará, no Pará 

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), com auxílio da Polícia Federal, Polícia Militar e Funai tentarão encontrar desmatamento ilegal para venda de madeira na Terra Indígena Trocará, dos Asurini do Tocantins, localizada nos municípios de Baião e Tucuruí. As instituições realizarão vistorias em madeireiras e na própria terra indígena nesta quinta-feira, 3 de julho, em Tucuruí, no sudeste do Pará. Recentemente o MPF pediu o cancelamento de todas os pedidos de pesquisa mineral região que é rica em cobre e madeira.

A operação foi programada a partir de informações da Funai repassadas ao MPF no último dia 27. Segundo a denúncia desmatadores ilegais abriram caminhos no meio da mata da Terra Indígena para retirar madeira. De acordo com dados já coletados pelo MPF, essa é primeira denúncia desse tipo de irregularidade na área indígena.

“O Ministério Público Federal entende ser de fundamental importância a atuação eficaz e rápida na proteção da Terra Indígena Trocará”, ressalta o procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto, que atua em Tucuruí e coordena as investigações feitas pelo MPF. “A sociedade da região deve compreender, de maneira bastante clara, que não serão admitidos atos de degradação das terras indígenas”, destaca o procurador enquanto os índios vivem como miseráveis em uma área rica em minério e madeira. 

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Fonte:
Blog Questão Indígena

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