Suiá-Missú: Associação emite nota e defende produtores presos pela Polícia Federal

Publicado em 08/08/2014 12:53

Não existe ação criminosa em uma associação legalmente constituída, foi com esta declaração que a Associação dos Produtores da Suiá Missu repudiou a ação da Polícia Federal, que culminou na prisão de 6 agricultores que foram despejados da área de 166 mil hectares demarcada como reserva indígena na divisa entre os municípios de Alto Boa Vista com São Félix do Araguaia.

Entre os presos estão o presidente da Associação, Sebastião Ferreira do Prado, o vice-presidente João Camelo e o ex-presidente Renato Teodoro. Não foram divulgadas Informações sobre o local em que os agricultores foram encaminhados. A nota da assocaição diz ainda que “trabalhadores jamais ficaram dentro da área sem uma liminar, sendo retirados de suas casas de forma truculenta e injusta, baseada em um comprimento provisório de sentença, oriunda de um processo cheio de inconsistências, fraudes e adulterações de documentos, fato esse amplamente denunciado as autoridades e a Polícia Federal que em um caso se mostra tão eficiente e que em outra tão omissa”.

A Polícia Federal afirma que os presos incentivavam a ocupação constante de áreas indígenas, e investiga uma possível formação de quadrilha.

Confira na Íntegra:

Nota de Repúdio da Aprossum sobre prisões aos líderes da Suiá Missú

A Associação de Produtores Rurais da Suiá Missú (Aprossum) vem a público repudiar a ação da Polícia Federal que hoje pela manhã fez a prisão temporária de líderes da Suiá Missú, entre eles o presidente da Associação Sebastião Prado, Vice-Presidente João Camelo, e o ex-presidente Renato Teodoro. 

Segundo a Polícia Federal estão sendo cumpridos 30 mandados judiciais: 5 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva nos estados do Mato Grosso, São Paulo e Goiás. As medidas estão sendo cumpridas nas cidades de Alto Boa Vista/MT, São Felix do Araguaia/MT, Confresa/MT, Querência/MT, Cana Brava do Norte/MT, Água Boa/MT, Rondonópolis/MT, Cedral/SP e Goiânia/GO.

Em Nota a PF disse ainda que a decisão da desintrusão foi do Supremo Tribunal Federal, foi uma liminar provisória, o processo está parado no STF. Portando a PF agiu mal intencionada ao prender líderes da Suiá Missú, em um processo ainda em andamento, sem tramitado e julgado.

Queremos afirmar que nunca ficamos dentro da área indígena sem uma liminar judicial, e não existe associação criminosa, que a Aprossum é uma entidade de classe legalmente constituída, com o objetivo de proteger os trabalhadores rurais ocupantes da área Suiá Missú em seu seio existem apenas produtores rurais, que foram tirados de suas casas de forma truculenta e injusta, baseada em um comprimento PROVISÓRIO de sentença, oriunda de um processo cheio de inconsistências, fraudes e adulterações de documentos, fato esse amplamente denunciado as autoridades e a Polícia Federal que em um caso se mostra tão eficiente e que em outra tão omissa.

A associação vem de público reiterar que sempre agiu de forma pacifica e ordeira, e que seus líderes nunca apoiaram a bagunça e a desordem, tão pouco se associaram de forma clandestina, caso tenha havido qualquer excesso como alegado pode tratar-se da legitima defesa daqueles que em nenhum momento tiveram do seu lado a imparcialidade, da justiça o cumprimento da segurança jurídica e a legalidade dos agentes públicos envolvidos nesse processo.

Portando mais uma vez estamos vendo uma Polícia Federal trabalhando e agindo como o aparelho de repressão governamental , haja vistas a forma parcial na condução do processo. 

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Fonte:
Agência da Notícia

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