Funai anuncia mais uma Terra Indígena no Mato Grosso
Funai anuncia mais uma Terra Indígena no Mato Grosso
A Funai publicou esta semana a portaria nº 968 que constitui um grupo técnico para realizar estudos antropológicos com o objetivo de demarcar mais uma área reivindicada como terra indígena (TI). A área está localizada nos municípios de Santa Cruz do Xingu, Vila Rica e São Félix do Xingu e é denominada Kapôt Nhinore das etnias Kayapó e Juruna. A nova área implica na ampliação de um complexo de terras indígenas que vai do norte do Mato Grosso ao centro do Pará e cobre quase 12 milhões de hectares. É importante que os sindicatos rurais, os produtores rurais e as associações dos produtores dos municípios envolvidos reivindiquem para que as prefeituras acompanhem todo o trabalho da Funai, com o objetivo de não deixar que ocorram vícios no processo, o que pode causar prejuízo aos produtores e à economia da região.
Marãiwatsédé em chamas: Satélites continuam mostrando queimadas na área da antiga Fazenda Suiá-Missu
A última imagem de satélite disponível para a área da antiga fazenda Suiá-Missu, demarcada pela Funai como Terra Indígena Maraiwatsédé, continua expondo dos incêndios na reserva sob responsabilidade da fundação e dos índios xavante. Quase 100 mil, dos 165 mil hectares da reserva já foram inteiramente calcinados. Mais de 2000 focos de incêndio já foram registrados pelo sistema de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
A sequência de imagens do satélite LandSat-8, da Nasa, mostra claramente a evolução dos incêndios entre os 18 de maio, quando surgiram os primeiros focos, até o último dia 22 de agosto, data da última imagem de satélite disponível.
É de impressionar o silêncio das autoridades e, principalmente da Funai, sobre essas queimadas. Desde a operação de desintrusão no final de 2012, a área é vigiada por agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança. Há funcionários de ONGs, técnicos da Funai e brigadistas do Prevfogo, constantemente na região. Ninguém abre a boca para se manifestar sobre o assunto.
5 comentários

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Luís Mauro de Leite Gonçalves São Paulo - SP
Imagens de satélite disponíveis da antiga fazenda Suiá-Missu, demarcada pela Funai como Terra Indígena comprova uma descomunal incidência de focos de incêndios na reserva sob responsabilidade da FUNAI e dos índios xavante. Infelizmente os índios e a Funai nada fazem para preservar suas reservas. Lamentável !
Jovane Figur Querência - MT
Temos q aceitar tudo mesmo, dar ao índios as terras , e nos agricultores deixar de plantar um ano só , para ver os grandes centros o que vão comer , talvez raízes , folhas , para nos ter um pouco mais de reconhecimento a quem leva esse país á frente é o agronegócio.
Rafael Felipe Meinerz Lucas do Rio Verde - MT
Concordo plenamente com o amigo. Vamos transformar todas as terras agricultáveis em terras indígenas, assim poderemos alimentar os 200 milhões de brasileiros com coquinhos e castanha do Pará... Não precisamos de soja e milho, pois não precisamos alimentar os rebanhos que são transformados em carne. Afinal, a carne nasce e cresce na geladeira do frigorífico, o leite é produzido na geladeira do laticínio. É verdade, não precisamos de terras agricultáveis...
Rafael Felipe Meinerz Lucas do Rio Verde - MT
Concordo plenamente com o amigo. Vamos transformar todas as terras agricultáveis em terras indígenas, podemos alimentar os 200 milhões de brasileiros com coquinhos e castanha do Para. Não precisamos de soja e milho, pois não precisamos alimentar os rebanhos que são transformados em carne. Há é, a carne nasce e cresce na geladeira do frigorífico, o leite e produzido na geladeira do laticínio. E verdade não precisamos de terras agricultáveis.
FABIANO DALL ASTA Canarana - MT
O negócio é simples : TODAS as terras agricultaveis deveriam ser transformadas em RESERVAS INDÍGENAS.Eu apoio incodicionalmente essa idéia.