Com demanda e clima, soja fecha o dia com ligeiro avanço na CBOT
A previsão para os próximos dias é de mais tempo quente e seco na América do Sul. Para alguns analistas, o mercado em Chicago pode ainda não conhecer o tamanho real das perdas em importantes países produtores como o Brasil e a Argetina, além do Paraguai.
Essas indefinições quanto ao tamanho da produção sulamericana seguem dando suporte aos preços em Chicago. Nesta terça-feira, a consultoria Oil World voltou a revisar para baixo suas estimativas para as safras do Paraguai e da Argentina.
Tal cenário poderia beneficiar e estimular a demanda pela soja norte-americana, outro fator que também contribui para a alta dos preços em Chicago. Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 283 mil toneladas de soja para destinos não revelados.
O milho por outro lado fechou o dia em campo negativo. Analistas afirmam que a ausência de novidades que pudessem estimular novas altas e mais um movimento de realização de lucros pesaram sobre os preços nesta terça-feira.
Já os futuros do trigo refletiram negativamente o aumento das estimativas da Abare para a safra australiana de trigo. Além disso, o dólar em alta pesou sobre ambos os mercados, confirmando o mercado baixista no pregão regular de hoje.
Confira como ficaram as cotações no fechamento desta terça-feira: