CBOT: Grãos iniciam semana em alta e milho lidera os ganhos
Publicado em 29/04/2013 07:48
e atualizado em 29/04/2013 10:09
Na manhã desta segunda-feira (29), os futuros da soja encerraram o pregão eletrônico em campo misto na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos da oleaginosa fecharam com pequenas quedas, próximos da estabilidade. O contrato maio/13, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,29/bushel. Já o milho registou ganhos expressivos, com os vencimentos mais negociados subindo mais de 12 pontos, com o contrato julho valendo US$ 6,32/bushel.
O mercado não traz muitas novidades, o que justifica o movimento pouco expressivo nas cotações da soja. Os investidores já conhecem o cenário atual de uma oferta norte-americana bastante escassa - que tem sustentado os preços principalmente no mercado interno dos EUA - e a demanda ainda muito ativa.
Paralelamente, o mercado aguarda as novas informações sobre o andamento da safra norte-americana e o desenvolvimento do clima nesse início do plantio. Na última semana, a evolução da semeadura foi bastante tímida em função de condições climáticas adversas.
Veja como o mercado terminou na última sexta-feira (26):
Soja: Mercado foca os fundamentos e fecha a semana em alta na CBOT
Por Fernanda Custódio
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão regular desta sexta-feira (26) do lado positivo da tabela, após trabalharem no vermelho no início do dia. Ao longo das negociações as principais posições da commodity se recuperaram e fecharam a sessão com ganhos entre 4,75 e 9,75 pontos. O vencimento maio/13, referência para a safra brasileira, terminou cotado a US$ 14,30/bushel.
A escassa oferta de soja disponível nos EUA segue sustentando o mercado físico norte-americano, com reflexos sobre as cotações futuras em Chicago. Além disso, a demanda permanece pelo grão permanece aquecida e algumas regiões produtoras os prêmios são superiores a 100 pontos. Paralela a essa situação, os esmagadores e importadores competem pela oleaginosa com o receio de que os estoques no país fiquem em níveis ainda mais baixos.
“Os prêmios dão suporte ao mercado físico, e estão tentando originar soja nos Estados Unidos, no entanto, os produtores norte-americanos não querem comercializar o produto”, explica o analista de mercado da New Edge, Daniel D’Ávilla.
Frente a esse cenário ajustado, os contratos mais curtos ainda têm fôlego para repiques nos preços, segundo afirma o analista. Já os vencimentos de mais longo prazo são uma incógnita, uma vez que, o Brasil e a Argentina têm soja disponível, então a expectativa de uma grande na América do Sul e dos Estados Unidos tem pressionado esses vencimentos. No entanto, o desenvolvimento da safra norte-americana ainda dependerá de condições climáticas favoráveis.
“O próximo momento de grande alta ou de queda para o mercado será no verão americano onde as condições climáticas irão impactar os preços no mercado, por enquanto, vivemos de especulação e o mercado não se movimenta tanto”, diz D’Ávilla.
Na contramão desse quadro, os futuros do milho encerraram o pregão em queda na CBOT. Os principais contratos registraram perdas entre 1,25 e 7,25 pontos. O analista sinaliza que as previsões indicando uma melhora climática nos EUA, o que poderia favorecer o avanço na semeadura do cereal, pressionaram negativamente as cotações.
“A janela de plantio se fecha rapidamente até o dia 10 de maio é ideal para a semeadura. E na próxima segunda-feira (29) será divulgado novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e a expectativa é que o plantio tenha evoluído para 10% da área projetada, no mesmo período do ano passado o percentual era de 50%”, relata o analista.
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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas
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