Soja MT: Esmagamento é 5,5% menor em relação a 2012
No primeiro semestre de 2013, foram observadas tendências bem opostas nos preços mundiais de farelo e óleo de soja. Para o farelo o semestre foi extremamente positivo, com incremento de 12,0% nos preços na Bolsa de Chicago, no vencimento agosto, pressionados pela demanda muito forte pelo produto. Já para o óleo, a situação é bem inversa, acumulando 10,7% de baixa nos primeiros seis meses do ano. A demanda pelo óleo de soja também está muito forte, porém ele tem vários substitutos, principalmente no mercado asiático, que é o maior consumidor. Desta forma a demanda não foi suficiente para consumir toda a oferta de óleo gerada, principalmente de óleo de palma, que tem previsão de aumento de 21% nos estoques finais mundiais de 2013. Mesmo com a diminuição nos estoques de óleo de soja, tem-se a previsão de elevação nos estoques finais mundiais de óleos em 18%. Estes dados tiveram impactos diretos em Mato Grosso, com um esmagamento 5,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, sendo o menor desde 2010. O preço do óleo de soja em Mato Grosso teve queda de 15,02%, que é maior que a queda nos preços internacionais, além de o farelo não ter acompanhado a mesma tendência dos preços em Chicago, registrando queda de 3,47%. Desta forma fica clara a necessidade de fortalecimento da demanda interna pelos dois principais produtos da soja, além, é claro, da busca por novos mercados internacionais, como foi o caso da primeira remessa de biodiesel exportado pelo Brasil, abrindo um novo mercado para o óleo de soja brasileiro.
Leia o boletim na íntegra no site do Imea
1 comentário

Brasil acelera ritmo de negócios com a soja no fim da semana, apesar de estabilidade em Chicago

Colheita de soja do Brasil avança para 73,84% da área total, diz Pátria AgroNegócios

Prêmios da soja do Brasil superam US$1/bushel e limitam queda de preço, diz Cepea

Soja volta a recuar em Chicago nesta 6ª e acompanha perdas de mais de 1,5% do óleo e alta do dólar

Chinesa Sinograin vai leiloar soja importada em meio à escassez de oferta

Biond Agro: Colheita avança no RS, mas estimativa coloca safra em risco
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
È dificil de entender uma coisa dessas. Como fortalecer o consumo interno de farelo depois de uma quebradeira, nas granjas, como a que ocorreu ano passado e que ainda continua ocorrendo? E por que não liberar os produtores para produção e comercialização de biodiesel ao invès de importar petròleo? Como entender um negòcio desses? A petrobras compra o biodiesel dos produtores e exporta. E para abastecer o mercado interno importa petròleo, gasolina, òleo diesel?