Soja sul-americana domina dois terços do comércio global
O expressivo aumento da produção de soja na América do Sul tem dado aos países do continente importante missão no abastecimento global da commodity. Os campos de Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai devem saciar 66% das exportações mundiais do complexo soja (grão, óleo e farelo) na safra 2013/14, que acaba de começar, mostram números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês). No ano passado, o quinteto do Cone-Sul foi responsável por atender 62% das vendas externas.
O ganho de mercado é puxado pelo Brasil, atual líder mundial em produção e exportação de soja. Sua posição no ranking, inclusive, deixou de ser contestada. Na temporada passada, a liderança brasileira era considerada temporária. Analistas afirmavam que os Estados Unidos retomariam neste ano sua produção e consequentemente o topo da tabela de oferta do produto. Mas não foi o que aconteceu. Os norte-americanos, que até o ciclo 2009/10 abasteciam mais de 30% desse mercado, terão participação reduzida a 26% neste ciclo, conforme projeção do próprio Usda. A fatia brasileira, por sua vez, tem sido cada vez maior. Neste ciclo, o país deve fornecer 32,5% de todo o volume de grão, óleo e farelo a ser movimentado pelo comércio internacional. Há quatro anos, o país abocanhava 28% das exportações.
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