Soja aguarda números do USDA e opera com boas altas na CBOT
Nesta quarta-feira (9), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seu novo relatório de oferta e demanda mensal e, à espera desses novos números, o mercado da soja opera em alta na Bolsa de Chicago, com expressivos ganhos. Por volta das 7h50 (horário de Brasília), o vencimento maio/14 valia US$ 14,93 por bushel, subindo 11,25 pontos.
A expectativa do mercado é de que o órgão reporte estoques finais ainda mais apertados nos EUA, já que as exportações e embarques acontecem em um ritmo ainda bastante forte.
De acordo com um levantamento de agências internacionais, a expectativa para os estoques finais dos EUA é de que fiquem em torno dos 3,79 milhões de toneladas (139 milhões de bushels) contra 3,95 milhões (145 milhões de bushels) estimados no boletim de março. Na safra 2012/13, os estoques finais norte-americanos foram de 3,84 milhões de toneladas, após perdas bastante expressivas ocasionadas por uma estiagem severa no Corn Belt.
Há uma expectativa também de que os estoques mundiais recuem de 70,64 milhões para 70,3 milhões de toneladas. Paralelamente, os traders apostam também em uma redução na estimativa da safra brasileira - de 88,5 milhões para 87,41 milhões de toneladas - e em um aumento para a colheita da Argentina, a qual deve subir de 54 milhões para 54,1 milhões de toneladas.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Soja e Milho: Mercado espera baixos estoques nos EUA e fecha com forte alta
Nesta terça-feira (8), a soja fechou com bons ganhos na Bolsa de Chicago, após passar por mais uma sessão de volatilidade. Os contratos mais negociados encerraram o dia com altas de dois dígitos, com o mercado já se posicionando frente ao relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quarta-feira, dia 9 de abril.
A principal expectativa dos traders sobre esse boletim é para o número que será reportado para os estoques norte-americanos. Há uma severa falta de soja disponível no país, mas, ainda assim, as exportações e embarques continuam acontecendo em um ritmo bastante acelerado. A última estimativa de exportações do departamento - 41,6 milhões de toneladas - já foi largamente ultrapassada pelo volume de vendas, que passa dos 44 milhões de toneladas.
"Temos visto, nas últimas semanas, exportações ainda fortes de soja norte-americana e nenhuma notícia de cancelamentos de volumes grandes, ou seja, tudo indica que os estoques amanhã devem cair um pouco mais nos EUA", disse o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar.
De acordo com um levantamento de agências internacionais, a expectativa para os estoques finais dos EUA é de que fiquem em torno dos 3,79 milhões de toneladas (139 milhões de bushels) contra 3,95 milhões (145 milhões de bushels) estimados no boletim de março. Na safra 2012/13, os estoques finais norte-americanos foram de 3,84 milhões de toneladas, após perdas bastante expressivas ocasionadas por uma estiagem severa no Corn Belt.
Há uma expectativa também de que os estoques mundiais recuem de 70,64 milhões para 70,3 milhões de toneladas. Paralelamente, os traders apostam também em uma redução na estimativa da safra brasileira - de 88,5 milhões para 87,41 milhões de toneladas - e em um aumento para a colheita da Argentina, a qual deve subir de 54 milhões para 54,1 milhões de toneladas.
"O principal fator de influência para o mercado ainda é referente à safra velha. Devemos ver os números do USDA mostrando estoques historicamente baixos nos EUA, lembrando que eles já embarcaram 97% de tudo o que está previsto para o ano comercial inteiro, falta menos de 1 milhão de toneladas fechar a estimativa do USDA de março. Teremos, portanto, que observar também se vai haver ou não essa questão de racionamento de produto", explica Cachia.
Com esse quadro, para o analista a tendência é de que, confirmados os números pelo USDA, o mercado busque, principalmente nos vencimentos mais próximos, os US$ 15 por bushel, ou patamares até um pouco mais elevados. Por outro lado, alerta para pequenos e pontuais recuos que o mercado poderia vir a registrar.
"Do ponto de vista técnico, o mercado deu uma pausa agora, mas, sem dúvida, a queda recente não foi suficiente para reverter a tendência de curto prazo, que é essa tendência altista que vimos nos últimos meses", afirma o analista da Cerealpar.
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