Em Chicago, soja tem sexta-feira tranquila, com preços em campo misto
Na manhã desta sexta-feira (8), o mercado internacional da soja registra mais uma sessão de tranquilidade, com o mercado operando de lado. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os vencimentos mais curtos trabalhavam em campo positivo com pequenas altas, enquanto os mais distantes recuavam pouco mais de 4 pontos.
Os negócios ainda são influenciados, de um lado, pelas boas notícias vindas da demanda, que segue mostrando sua tendência de crescimento, e de outro, as expectativas para uma grande safra dos Estados Unidos. As condições climáticas seguem favoráveis no Meio-Oeste americano, as projeções são de produtividade elevada tanto para soja quanto para milho e as previsões indicam, até esse momento, que o clima deve se manter bom nas próximas semanas.
Além disso, um novo relatório de oferta e demanda com números atualizados tanto para a safra velha quanto para a safra nova dos Estados Unidos será divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) no dia 12 de agosto e a espera por esses novos dados também traz volatilidade ao mercado internacional de grãos.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Soja fecha em campo misto com disputa entre oferta e demanda
O mercado internacional da soja fechou a sessão desta quinta-feira (7) em campo misto na Bolsa de Chicago. Os vencimentos mais próximos foram estimulados pos informações da demanda - principalmente da safra velha -, enquanto as posições mais distantes foram pressionadas pelas boas expectativas da produção norte-americana.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, nesta quinta, seu novo boletim semanal de vendas para exportações com números para a semana que terminou no dia 31 de julho.
As vendas semanais de soja totalizaram 1.103,9 milhão de toneladas entre as safras 2013/14 e 2014/15. O número ficou abaixo do esperado pelo mercado, que apostava em 1,25 milhão de toneladas Foram 94,9 mil toneladas da safra velha e mais 1.009,0 milhão da safra nova. Na semana anterior, os números foram, respectivamente, de 187,4 mil e 1.268,7 milhão de toneladas.
No acumulado do ano 2013/14, os Estados Unidos já venderam 46.118,9 milhões de toneladas frente à última estimativa do USDA para o ano comercial de 44,09 milhões de toneladas.
Por outro lado, as condições de clima no Meio-Oeste americano seguem positivas e favoráveis para o bom desenvovimento das lavouras. Previsões divulgadas nesta quinta mostraram que, até o final de agosto, as temperaturas devem ficar ligeiramente mais baixas do que o normal para o período.
Dólar e Mercado Financeiro
Além dos fatores fundamentais, o cenário macroeconômico continua influenciando no mercado de commodities agrícolas. Os dados vindos de importantes economias e os conflitos geopolíticos se intensificando deram um tom de maior aversão ao risco no financeiro, provocando uma expressiva alta do dólar.
Nesta quinta-feira, a moeda norte-americana fechou o dia com alta de quase 1% e chegou a R$ 2,30, pela primeira vez em quatro meses. O dólar fechou valendo, frente ao real, R$ 2,29. A maior influência para a alta foi, segundo analistas, as tensões crescentes entre Rússia e Ucrânia. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, " o cenário de incertezas globais e domésticas deve manter a moeda norte-americana acima do antigo teto informal de 2,25 reais nos próximos meses".
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