Soja volta a recuar e novembro/14 opera na casa dos US$ 9,20
Depois de registrar ligeiros ganhos na manhã desta quinta-feira (25) e por dois dias consecutivos nessa semana, o mercado da soja voltou a recuar expressivamente na Bolsa de Chicago durante a sessão regular e, por volta das 13h (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam entre 11,75 e 13 pontos com o contrato novembro/14, referência para a safra norte-americana, era cotado a US$ 9,23 por bushel.
Segundo analistas, não há nenhum novo fator chegando ao mercado, e o que segue pressionando as cotações são os trabalhos de campo que avançam bem no Meio-Oeste norte-americano. A colheita está em andamento e traz relatos de produtividade elevada em importantes regiões produtoras, o que contribiu para uma pressão ainda mais severa sobre as cotações.
Dessa forma, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou sua estimativa para a produção mundial de soja para 310 milhões de toneladas, um aumento de 2% em relação à sua última projeção e um número bem maior do que o registrado na temporada anterior de 282 milhões de toneladas.
As notícias sobre demanda desta quinta-feira são positivas, porém, ainda insuficientes para provocar uma reação mais expressiva do mercado. No boletim semanal de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os números para a soja vieram em 2.565,5 milhões de toneladas, contra 1.466,6 milhão da semana anterior.
Com isso, o acumulado na temporada foi elevado para 28.030,5 milhões de toneladas, frente à última estimativa do órgão para toda a temporada de 46,27 milhões de toneladas.
Além do boletim, o USDA divulgou ainda uma venda de 115 mil toneladas de soja da safra 2014/15 para a China. Até o momento, a nação asiática já adquiriu, da safra norte-americana, 16,041 milhões de toneladas.