Argentina voltará a exportar farelo de soja para a Rússia

Publicado em 03/11/2016 12:13

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA) da Argentina assinou, com seu equivalente russo, um acordo para retomar os envios de farelo de soja para o país, suspensos desde fevereiro passado, por conta de pontos que não estavam em comum acordo na certificação de produtos geneticamente modificados. Este acordo foi assinado apenas 10 dias depois da visita do ministro da Agroindústria argentino, Ricardo Buryaile, à Rússia.

Ontem, o presidente do SENASA, Jorge Dillon e o Chefe do Serviço Federal Veterinário e Fitossanitário da Rússia, Sergey Dankvert, assinaram um protocolo mediante o qual as partes acordaram as condições para a exportação de farelo e ração peletizada à base de soja de origem transgênica da Argentina e da Rússia, assim também como aos demais países da União Econômica Euroasiática (Armênia, Bielorússia, Cazaquistão e Quirguistão). O acordo inclui a forma que o SENASA certificará cada embarque, assim também como os registros que as empresas exportadoras devem efetuar.

O ministro Buryaille celebrou o acordo alcançado e disse que "isso demonstra que estamos transitando pelo caminho correto, ao impulsar politicamente as negociações técnicas que nos permitem recuperar a confiança de nossos sócios comerciais e resolver os problemas que nossos produtos enfrentam nos mercados internacionais".

Em 2015, a Argentina exportou à Rússia 85.000 toneladas de farelo e casca de soja. As estatísticas nacionais não refletem a realidade do comércio, já que os volumes exportados a este destino desses produtos pelo país são muito mais elevados porque grande parte dos embarques são feitos por meio de portos europeus.

A Argentina também trabalha para exportar outros produtos ao mercado russo, como sêmen e embriões bovinos, bovinos em pé para reprodução, farinha de carne, osso e sangue, abelhas rainhas, como também a ampliação do número de plantas processadoras autorizadas a exportar produtos provenientes da piscicultura.

Com informações do Agrositio

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Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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