Governo argentino mantém limite de 2000 t para devolução dos 5% de direitos de exportação sobre soja aos produtores do norte
O governo argentino não fará mudanças e manterá o limite das primeiras 2000 toneladas vendidas para realizar a devolução dos 5% dos direitos de exportação, as chamadas "retenciones", sobre a soja para os produtores das províncias do Norte do país. Representantes do setor da região haviam pedido por uma revisão deste número para que uma maior produção fosse englobada.
Ontem, o ministro da Agroindústria, Ricardo Buryaile, descartou a possibilidade de qualquer mudança. Explicou que, sobre 2950 produtores, aqueles que produzem até 2000 toneladas são uase 2400, assim, mais de 80% tem cobertura de 100% do benefício, 5% tem cobertura de 75% e 100 produtores da região terão cobertura apenas de 25% da sua produção total.
A Associação de Produtores de Grãos do Norte (Prograno) ainda aguarda um encontro com Buryaile. Depois da resolução de ontem, Ezequiel Vedoya, presidente da Prograno, disse ao jornal La Nación: "queremos nos encontrar com ele na próxima semana e ver como podemos trabalhar essa questão".
No entanto, na província de Tucumán, Gonzalo Blasco, presidente da Apronor e outros dirigentes tiveram um encontro com Santiago Hardie, secretário de Coordenação e Desenvolvimento Territorial, onde fizeram reclamações a respeito da medida oficial.
Tradução: Izadora Pimenta
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