Soja e milho puxam alta de 13% no resultado do PIB agropecuário no Brasil
A agropecuária puxou o resultado da economia brasileira em 2017. No levantamento divulgado nessa quinta-feira (1º), pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o PIB – Produto Interno Bruto registrou alta de 1%, enquanto o setor teve avanço de 13%. O destaque fica com as produções nacionais de milho (55,2%) e soja (19,4%).
Para o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, o crescimento tem relação direta com o perfil do produtor rural e com o clima. “Apesar da queda nos preços agrícolas em 2017, os investimentos feitos pelo produtor rural, que cada vez mais aplica tecnologias disponibilizadas pela comunidade científica na propriedade, e as condições climáticas favoráveis, estimularam a produção recorde da safra passada e, consequentemente, o resultado positivo”.
Outro fator importante é a exportação. Na análise do economista do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Luiz Gama, as vendas externas também foram impulsionadas em 2017 quando a soja cresceu 33% em termos de valor e o milho 25% em nível de Brasil.
Na visão do especialista, o cenário deve ser positivo em 2018. “A demanda internacional deve contribuir com o agro este ano, sobretudo, por conta da Ásia, onde estão os principais compradores dos produtos agropecuários brasileiros; o aumento das importações agrícolas principalmente, pela China, e há ainda a expectativa de elevação no consumo interno de proteína animal dada a melhora da economia”, explica.
0 comentário
Soja fecha em baixa na Bolsa de Chicago, enquanto dólar volta a subir frente ao real
Soja tem 6ª feira de movimentos tímidos em Chicago, mas passa a operar em queda
Soja retoma negócios em alta nesta 6ª em Chicago, após rally da véspera de Natal
Safra de soja do Rio Grande do Sul se desenvolve bem, aponta Emater
Retro 2025 - Soja/Cepea: Oferta global recorde derruba preços internos e externos em 2025
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto