Brasil e Argentina não possuem saldo exportável suficiente para abastecer a China com soja, avalia Bolsa de Rosario
A oferta de soja disponível no Brasil e na Argentina não seria suficiente para abastecer a demanda chinesa caso o país asiático deixe de comprar o grão dos Estados Unidos, como avaliaram analistas da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR).
"As exportações totais de soja do Brasil e da Argentina na presente safra poderiam subir para 70,5 e 7 milhões de toneladas, respectivamente. Sendo assim, se todo o saldo exportável de grão de soja sul-americano fosse destinado para a China, os despachos combinados de ambos os países não seriam suficientes para cobrir as necessidades de compra deste país", explicam os analistas em um boletim.
O documento também analisou o que poderá ocorrer no mercado agrícola diante da escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
Um novo capítulo dessa disputa foi conhecido ontem (4), afetando diretamente o mercado de soja, "logo após o gigante asiático anunciar que poderia impor uma taxa de 25% sobre a importação de 106 produtos norte-americanos, incluindo o grão de soja, o milho, o algodão, o trigo e a carne".
Tradução: Izadora Pimenta
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