Previsão de safra recorde nos EUA pressiona e soja perde mais de 1% nesta 2ª feira em Chicago

Publicado em 27/08/2018 08:03

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Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com expressiva baixa nesta manhã de segunda-feira (27), tocando em suas mínimas em seis semanas, pressionados pelas expectativas de uma safra recorde nesta nova temporada nos EUA. 

Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 13,75 e 14,7 pontos - mais de 1,5% - nos contratos mais negociados, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,41 pot bushel. Na sequência, o janeiro/19 tinha US$ 8,54. 

"Os preços da soja estão sob pressão na medida em que os números do Pro Farmer trazem indicadores de produtividade ainda mais elevados dos que os altos números projetados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)", diz o analista internacional Phin Ziebell, agroeconomista do National Australia Bank. 

A projeção do crop tour é de que os EUA colham impressionantes 127,45 milhões de toneladas, enquanto o USDA estimou a nova safra, no boletim mensal de agosto, em pouco mais de 124 milhões. 

No paralelo, o mercado segue ainda pressionado pelo andamento da guerra comercial entre chineses e americanos, pelo clima favorável para a conclusão da nova safra americana e segue de olho também no andamento do dólar frente ao real. 

"O mercado precisa urgentemente de alguma notícia sobre um possivel acordo na guerra comercial EUA/China para voltar a reagir", diz o diretor da Cerealpar e consultor do Kordin Grain Terminal, de Malta, Steve Cachia. 

Veja como fechou o mercado na última semana:

>> Soja: Chicago volta os olhos para a safra dos EUA e acumula baixas de 4%; BR com preços estáveis

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA

    Se juntarmos as safras dos tres grandes de 2018: 124+120+35 = 279, comparadas com 120 +115+55...280...logo produzimos menos em 2018. (passado. 120 + 116+ 55)

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    • geraldo emanuel prizon Coromandel - MG

      E se olharmos os números, sempre que o consumo ficou contido por frustrações de safra no ano seguinte ele recompõe o déficit do ano anterior. Ou seja, a China era para comprar 103 milhões de ton. este ano, talvez compre 95, assim restará uma demanda represada de 8 milhões para o ano que vem, mais o aumento de 7% anual. Não se assustem se o consumo chinês ficar entre 115/120 mm/ton.

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    • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA

      Na verdade o consumo continua, os números é que são contidos ..aí a verdade vem ...

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