Para chegar a acordo com FMI, Argentina deve estender direitos de exportação para todos os setores
Mais ajuste nos gastos e mais ingressos para exibir um déficit fiscal igual a zero no próximo ano e garantir o pagamento das dívidas. Estes são os conceitos básicos dos anúncios de hoje do governo argentino para chegar a um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro da Fazenda do país, Nicolás Dujovne, será o encarregado de explicar as medidas, que ontem foram antecipadas para as autoridades do Fundo pelo presidente Maurício Macri e pelo ministro.
A intenção é confirmar a volta dos direitos de exportação, as chamadas retenciones, mas não apenas para o campo, como para as exportações em geral. Isso também retardaria a queda de impostos inclusa na reforma tributária.
Segundo fontes oficiais, a ideia é que o novo acordo com o FMI seja anunciado em 10 dias úteis, antes da terceira semana de setembro. O Governo argentino considera que não haverá problemas para a aceitação deste acordo, já que ele está ao encontro do objetivo principal: chegar ao equilíbrio fiscal.
Fontes do setor agropecuário que participaram das reuniões com o Governo indicaram que a ideia é aplicar direitos de exportação de 5% sobre as exportações de trigo, milho e cevada, hoje extintas. E aumentariam os direitos de exportação de farelo e óleo de soja para igualar ao valor do grão, que hoje tem uma alíquota de 25,5%. Isso tudo somaria uma arrecadação de US$1,5 bilhões por parte do setor.
Além disso, as exportações industriais e minerais teriam um direito de exportação de 5% a 10%, para sinalizar que todos os setores devem contribuir com a redução do déficit.
Tradução: Izadora Pimenta
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