Soja trabalha com estabilidade em Chicago nesta 4ª feira com olhos no clima e na política

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago caminham bem próximos da estabilidade nesta quarta-feira (22). Perto de 8h10 (horário de Brasília), as cotações tinham variações somente nos dois primeiros contratos de 0,25 ponto, com o julho valendo US$ 8,22 e o agosto, US$ 8,29 por bushel.
Dividido entre as questões da guerra comercial e do clima no Corn Belt, o mercado se atenta agora também à real área plantada da safra 2019/20 e também à questões políticas norte-americanas.
Ontem, notícias de que o programa de ajuda do governo Trump aos produtores que estão sendo impactados pela guerra comercial e que poderia pagar até US$ 2,00 por bushel de soja de subsídio movimentou o mercado e provocou muita especulação. As informações, porém, ainda são divergentes e os preços terminaram o dia perdendo mais de 9 pontos.
Entenda o caso:
>> Mídia internacional diverge sobre novo pacote de ajuda de Trump a produtores americanos
O mercado agora espera por esclarecimentos, mais detalhes sobre os próximos pagamentos e, principalmente a confirmação desses valores - que para o milho poderia ser de US$ 0,04 por bushel e para o trigo, US$ 0,63.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) se posicionou e disse que essas informações chegaram mais a frente.
Enquanto isso, o mercado segue atento ao clima muito úmido nos EUA e com previsões indicando a chegada de mais chuvas - de elevados volumes - no curto prazo. A janela para o plantio da soja no país ainda está aberta, porém, com os atrasos causados pelo clima se mostra cada vez mais estreita.
Paralelamente, nesta quarta, a China afirmou que está pronta para novas conversas comerciais com os Estados Unidos. A declaração foi do embaixador da China nos Estados Unidos, Cui Tiankai.
Leia mais:
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E veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
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