DATAGRO faz um breve balanço do mercado de grãos após divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA.

Publicado em 19/06/2019 11:36
Divulgação do relatório trouxe impacto positivo para as cotações do milho e trigo

Análise feita pela DATAGRO Consultoria destaca o impacto para o mercado de soja, milho e trigo após a divulgação do último relatório de oferta & demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla, em inglês), que aconteceu no último dia 11.

No dia do relatório os preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) penderam para a faixa negativa após a divulgação, refletindo o aumento acima do esperado nos estoques finais dos Estados Unidos para a safra 2018/19 e 2019/20. A área e a produção norte-americanas não foram alteradas, enquanto o mercado esperava por reduções.

Por outro lado, os estoques mundiais observaram leves baixas sobre maio e sobre as projeções. Os preços oscilaram bastante e fecharam o pregão em leve alta, recebendo suporte das expressivas valorizações do milho e do trigo. Mas na semana, o sentimento positivo dominou em função da piora do clima sobre parte importante da região produtora nos EUA. Com isso, a alta nas cotações da oleaginosa foi de 4,7%.

Para o milho, as revisões do USDA vieram mistas, mas pendendo para o lado negativo dos preços. O destaque neste levantamento ficou para o corte acima do esperado nos estoques dos EUA e mundiais da safra 2019/20, além do corte surpreendente na área e produção da nova safra norte-americana. Os preços subiram forte imediatamente após a divulgação do relatório, com a posição spot fechando em alta na semana de 9,0%.

Já em relação ao trigo, as informações do departamento também foram mistas, mas ainda pendendo para o lado positivo dos preços, por conta dos estoques dos EUA mais baixos do que o esperado na safra velha e na safra nova. Por outro lado, os dados apresentaram aumento acima do esperado nos estoques globais. No dia do relatório a posição spot subiu US$ 10.50 cents/bushel. Dessa forma terminando a semana em alta muito forte de 6,7%.
 

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Fonte:
DATAGRO

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