Soja mantém estabilidade em Chicago, mas passa a operar do lado negativo da tabela

Publicado em 06/08/2019 13:47

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Nesta terça-feira (6), os preços da soja mantêm sua estabilidade na Bolsa de Chicago, porém, passam a atuar do lado negativo da tabela. As cotações, por volta de 13h15 (horário de Brasília), recuavam entre 1,75 e 2,75 pontos nos principais contratos. O agosto/18 tinha US$ 8,48 por bushel, enquanto o novembro, referência para a nova safra dos EUA, vinha sendo negociado a US$ 8,66. 

O mercado mantém seu tom de bastante cautela e defensiva atento aos últimos movimentos de EUA e China na guerra comercial - e também dos próximos que virão - bem como ao posicionamento dos traders à espera dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chegam no dia 12 de agosto. 

"Apesar do pessimismo em relação à guerra comercial EUA/China, boa parte do mercado, no fundo, esperava a deterioração nas negociações. Portanto, agora tentam mudar o foco para o clima no centro-oeste americano e a onda de calor extremo na Europa", explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte. "Possíveis mudanças nas estimativas de área plantada podem trazer um novo cenário para o quadro de oferta de soja e milho nos EUA", completa Cachia. 

Números estáveis que chegaram também do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem com a manutenção do índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições nos 54% se mantém no radar do mercado. Algumas expectativas do mercado indicavam mesmo essa manutenção, enquanto outras indicavam uma melhora dos campos de soja, o que não foi confirmado. 

De acordo com a Allendale, Inc., as atenções também são grandes também sobre as condições de clima no Corn Belt. As previsões indicam temperaturas ainda amenas e chuvas mais intensas para os próximos dias acabam "aumentando as preocupações sobre quanto da nova safra americana foi perdida". 

E neste momento, os modelos climáticos começam a divergir, ainda segundo relatam os analistas internacionais, o que contribui para essa falta de direção das cotações na CBOT. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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