Soja fecha 2ª feira com leves altas em Chicago e fechamento misto no BR

Publicado em 02/08/2021 17:36

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O mercado da soja encerra o pregão desta segunda-feira (2) com estabilidade na Bolsa de Chicago. Os preços testaram os dois lados da tabela durante o dia, mas encerram o dia com pequenos ganhos entre as posições mais negociadas. Os ganhos foram de 0,75 a 5,25 pontos, com o agosto sendo cotado a US$ 14,18 e o novembro, que é referência para a safra americana, valendo US$ 13,53 por bushel. 

Os traders refletiram uma combinação de preocupações com o clima nos EUA e com a safra de trigo em diversos pontos do globo onde as adversidades tiram parte do potencial produtivo do cereal. E neste início de semana, o destaque foi a Rússia, maior produtora e exportadora mundial do grão, puxando altas de quase 30 pontos entre os futuros do trigo negociados na CBOT nesta segunda-feira (2).

Segundo explicaram os analistas de mercado da Agrinvest Commodities, as altas fortes do trigo deram carona não só para a soja, mas também para o milho na CBOT, que concluiu o pregão com ganhos de 11,75 a 14 pontos.

"A consultoria russa Sovecon disse hoje em seu relatório que cortou sua previsão para a safra de trigo do país para a atual safra em 5,9 milhões de toneladas para 76,4 milhões. Além da questão climática, o corte vem por conta do novo número de área de inverno atualmente de 15,6 milhões de hectares, contra 16,8 milhões de hectares anteriormente estimados pela consultoria", afirma a consultoria. 

Já nos EUA, novos mapas do NOAA atualizados no dia 31 de julho para todo mês de agosto sinalizam que o mês deve ser de temperaturas acima da média em boa parte dos estados mais a oeste e de chuvas abaixo em regiões importantes. 

Em comparação com as últimas previsões mensais, de 15 de julho, é possível observar, como apontou a especialista internacional em commodities, Karen Braun, é possível perceber que "a mudança mais significativa para o Corn Belt é que a polarização da seca do norte dos EUA mudou para o leste, em regiões como Minnesota e Noroeste de Iowa". 

MERCADO BRASILEIRO

No Brasil, os preços seguem respondendo às particularidades de suas regiões, mas mantendo preços ainda bastante elevados mesm onde as correções aparecem.  Em Ponta Grossa, no Paraná, por exemplo, o indicativo cedeu 1,21% para terminar o dia com R$ 163,00 por saca. Na outra ponta, alta de 1,94% em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, para R$ 158,00. 

Nesta segunda, algumas praças de comercialização sentiram a pressão de quase 1% do dólar frente ao real - levando a moeda americana fechando a segunda-feira com R$ 5,17 - combinado com a alta tímida das cotações em Chicago. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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