Agência de Proteção Ambiental dos EUA pode reduzir política de biocombustíveis; óleo de soja despenca
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Informações apuradas pela Agrinvest Commodities dão conta de que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) deverá recomendar à Casa Branca uma redução do programa de combustíveis nos Estados Unidos. Segundo a consultoria, o governo Biden ainda não confirmou a informação, porém, as especulações em torno do mercado de grão vai crescendo.
"O governo vem sofrendo nos últimos meses uma forte pressão par a redução dos mandatórios de biocombustíveis e caso o fraço, teria que reduzir substancialmente o uso de grãos para fins industriais, principalmente a soja", explicam os especialistas da Agrinvest Commodities.
Ainda de acordo com os analistas de mercado, o uso de óleo de soja na indústria norte-americana apresentou uma alta superior a 85% nos últimos cinco anos e hoje já alcança 5,22 milhões de toneladas.
"Uma redução dos mandatórios desobrigaria as refinarias a misturar certa quantidade - ainda não definida - de biocombustíveis, o que se provaria mais um revés ao lado da demanda pelos grãos norte-americanos", esclarece a Agrinvest.
A EPA, de acordo com a agência de notícias Reuters, tem buscado alinhar os mandatos com os níveis reais de produção, os quais caíram durante os picos da pandemia. No entanto, a agência ainda não comentou o assunto.
Depois da notícia, os futuros do óleo de soja intensificaram ainda mais suas baixas na Bolsa de Chicago e terminaram o dia com perdas de mais de 5% no pregão desta sexta-feira (20). Os principais vecnimentos voltaram todos para menos de 60 cents de dólar por libra-peso. O recuo intenso do derivado foi mais um motivo de baixa para a soja em grão, que encerrou o dia com baixas de mais de 2%, recuando entre 27 e 29,25 pontos de queda e com todos os principais vencimentos abaixo dos US$ 13,00 por bushel.
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Gilberto Rossetto Brianorte - MT
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