Falta de compra da China e colheita nos EUA pressionam preços da soja nesta 3ª
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O mercado da soja encerrou as cotações dessa terça-feira (7) com desvalorização na Bolsa de Chicago após a divulgação de demanda limitada da China e avanço da colheita nos Estados Unidos.
Novembro/21 encerrou valendo 12,77 por bushel com queda de 15 pontos, janeiro/22 valendo 12,86 por bushel e desvalorização de 14,50 pontos e março/22 valendo 12,94 por bushel e baixa de 12,75 pontos.
De acordo com o analista de mercado Ginaldo Sousa, a falta de demanda pela China pressiona as cotações e a movimentação dos fundos. "A China não comprou nada, teve apenas uma venda de trigo e essa falta de demanda naturalmente pesa nos preços. Além disso, a recuperação lenta das instalações portuárias, com cargas paradas, automaticamente voltam a vender em Chicago, o que também justifica essas baixas", comenta Ginaldo.
O especialista destaca também que o fundos venderam em meio aos avanços de colheita nos estados do Dellta. Devido ao clima favorável, a colheita foi antecipada e assim, os futuros do oleaginosa recuaram, fazendo novas baixas. "O USDA divulgou hoje cedo as inspeções semanais. Como já dito anteriormente, em decorrência dos impactos causas ao Golfo, pelo Furacão Ida, os números foram os mais baixos dos últimos anos", complementa.
A agência de notícias Reuters complementa dizendo que contratos futuros de milho, soja e trigo de Chicago caíram nesta terça-feira, com o dólar mais forte, as preocupações com as exportações e a atividade da colheita dos EUA pesando sobre o complexo antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA no final do semana. "Os analistas preveem a previsão do USDA para 10 de setembro de aumentar as estimativas da produção de milho e soja nos Estados Unidos à medida que a colheita do meio-oeste começa" afirma.
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