Soja e derivados sobem forte em Chicago nesta manhã de 2ª feira acompanhando nova disparada do petróleo
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Acompanhando as demais commodities em mais um novo dia de dispara, em especial para o petróleo, os futuros da soja sobem forte na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (7). Por volta de 7h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 23,25 e 33,75 pontos, com o março sendo cotado a US$ 17,06 e o maio com US$ 16,94 por bushel. No mesmo momento, as altas do trigo passavam de 80 pontos, as do milho beiravam os 20 e o petróleo registrava ganhos superiores a 6%.
Entre os derivados de soja, as altas também eram fortes, com o óleo subindo 2,47% e o primeiro vencimento sendo cotado a 74,60 cents de dólar por libra-peso, enquanto o farelo tinha alta de 2,04% para US$ 469,80 por tonelada curta.
Os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia continuam aparecendo em todos os mercados, em especial entre as commodities agrícolas e energéticas. Na abertura do mercado, o petróleo superou os US$ 130,00 e renovou suas máximas frente a 2008.
"Os EUA estudam a possibilidade de sanções sobre o petróleo e o gás da Rússia, o que aumentaria a pressão sobre a oferta global da commodity", explica o time da Agrinvest Commodities. "As bolsas vão na direção contrária, com as europeias renovando as mínimas em sete meses. A inflação deverá acelerar ainda mais".
Ao lado das questões geopolíticas, o mercado da soja também se prepara para um novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega nesta quarta-feira (9), bem como segue monitorando a conclusão da safra da América do Sul, o comportamento da demanda, dos fundos investidores e as expectativas para o início da safra norte-americana 2022/23.
"Os fundos de investimentos estão bem comprados em commodities. Prepare o seu coração, para mais uma semana de grandes emoções, nem sempre agradáveis", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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