Soja volta a subir em Chicago nesta 6ª feira, mas registra mais uma semana de intensa volatilidade
![]()
O mercado da soja sobe mais de 10 pontos na Bolsa de Chicago na manhã desta sexta-feira (1). Perto de 7h55 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam de 12 a 12,75 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 13,80 e o maio - referência para a safra brasileira - sendo cotado a US$ 13,99 por bushel.
Os preços tiveram mais uma semana de volatilidade, chegaram a operar acima dos US$ 14 por bushel, se dividindo entre a conclusão da safra americana, o início da nova temporada na América do Sul, o comportamento da demanda e o mercado financeiro.
Apesar das altas desta sexta, como explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, a semana vai caminhando para se encerrar com um saldo negativo, o que se estende também para o milho e para o trigo.
A previsão do tempo para o Meio-Oeste americano continua desfavorável para os próximos dias, com chuvas mal distribuídas e de pouco volume em um momento determinante para a definição da produtividade. O mapa abaixo, do NOAA - o serviço oficial de clima do governo americano, mostra as precipitações esperadas para os próximos cinco dias.

Do mesmo modo, atenção ao início da colheita no país, ao plantio no Brasil - autorizado para Mato Grosso, em partes, para esta sexta-feira - e também à espera do novo boletim mensal de oferta e demanda de setembro.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
0 comentário
Níveis de rentabilidade da soja brasileira são os mais baixos dos últimos 20 anos, mas ainda positivos
Complexo Soja: Farelo perde mais de 1% em Chicago nesta 4ª feira e pressiona futuros do grão
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 4ª feira, já alinhando posições antes do final do ano
Soja tem dia de perdas intensas em Chicago, mas prêmios e dólar valorizados seguram preços no Brasil
Soja tem baixas de dois dígitos em Chicago nesta 3ª feira, com despencada do óleo e demais commodities
Sementes não certificadas avançam no Brasil e geram perdas expressivas e desafios à cadeia da soja