Soja recua em Chicago nesta tarde de 4ª feira, acompanhando perdas de mais de 1% no óleo
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Os preços da soja seguem caminhando de lado na Bolsa de Chicago, sem grandes movimentações, mas operando agora do lado negativo da tabela. As cotações recuavam de 3,25 a 4,75 pontos nos principais contratos, levando o janeiro a US$ 11,21 e o maio a US$ 11,40 por bushel. Os futuros do grão, por mais uma sessão, se equilibra entre os demais componentes do complexo, mas sente a pressão mais agressiva do óleo de soja.
O derivado cai mais de 1% na tarde desta quarta-feira (3), devolvendo parte dos bons e fortes ganhos que acumulou nos últimos dias. O contrato janeiro, que é o mais negociado agora, recuava 1,43% para 51,60 cents de dólar por libra-peso. A realização de lucros vem mesmo com o petróleo ainda subindo, tanto no brent, quanto no WTI.
No farelo, a movimentação era contrária. Os futuros do derivado avançam, após dias de perdas consecutivas e as mínimas em mais de uma semana na CBOT. Ainda assim, o movimento era um tanto frágil diante dos fundamentos, principalmente de oferta, que ainda pesam sobre este mercado.
Ademais, o mercado espera por novas notícias, monitora os fundamentos que já conhece - com atenção redobrada sobre o clima na América do Sul e o desenvolvimento da nova safra e sobre os pontos de preocupação no Brasil - e também já vai se alinhando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
O relatório será divulgado em 9 de dezembro e, mais uma vez, as expectativas são de que o reporte traga uma diminuição de produtividade, mas os números das exportações também deverão exigir atenção.
A demanda da China também não deixa de ser um dos principais pontos de atenção do mercado em Chicago.
"Diversos carregamentos de soja dos Estados Unidos estão sendo preparados para a China após um acordo comercial firmado entre os dois países. Um levantamento de embarcações mostra que seis navios devem carregar um volume total de pelo menos 320 mil toneladas em terminais do Golfo nas próximas semanas", informa o Grupo Labhoro.
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