Cotações futuras e tendências da soja em Chicago
Dólar fraco e cobertura de algumas posições especulativas vendidas em antecipação ao relatório do USDA que sai na quarta-feira explicam ganhos modestos da sessão futura de soja, nesta segunda-feira, em Chicago.
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Nesta segunda-feira, oito de março de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos moderados na Bolsa Mercantil de Chicago (CME Group), conforme a tabela acima. Algum suporte originado de operações de spread de compra de soja versus venda de milho e também proveniente de continuada desvalorização do Dólar norte-americano favoreceu os preços da soja, na sessão futura desta data, em Chicago.
Entretanto, as cotações da oleaginosa foram pelo menos parcialmente prejudicadas devido ao número decepcionante divulgado nesta segunda-feira com respeito ao total dos embarques de soja em grão norte-americana na semana passada, ou seja, apenas 840.960 toneladas. É bem verdade que as exportações semanais acumuladas ao longo do presente ano-safra já totalizam 81.3 % do total previsto pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para todo o período (2009/10), em contrapartida à média acumulada de 69,1 %, nesta mesma ocasião, considerados os cinco últimos anos-safra. De qualquer forma, alguns traders algo altistas esperavam mais do que 81,3 %.
Além disso, analistas estão considerando o mercado futuro de soja em Chicago como excessivamente vendido, após ordens adicionais de venda terem-se exaurido nos últimos pregões. As cotações futuras de soja não conseguiram retornar às paragens mais baixas correspondentes às mínimas atingidas na última semana. E não há muita dúvida no sentido de que, em parte, as compras de soja futura nesta segunda-feira em Chicago consistiram em cobertura de posições especulativas vendidas, em antecipação ao relatório do USDA que sairá na quarta-feira.
Cordiais saudações,
Antonio Bueno
SojaNet