Mofo branco prejudica lavouras de soja no sul do país
– O custo foi bastante elevado até agora, e perder a lavoura para uma doença comum, a gente estranha – comenta.
O mofo branco mata a planta porque ataca a parte aérea, o tecido vegetal e a raiz. Ele se dissipa pelo solo e pelo vento, o que pode prejudicar uma lavoura inteira em pouco tempo.
– O grande problema é que essa doença é de difícil controle técnico. Por não ter muitos princípios ativos para a cultura da soja, para controlar a doença, e porque os escleróides do mofo branco podem permanecer no solo por até 11 anos – afirma Cezar da Rosa, engenheiro agrônomo da Emater.
Segundo a Emater, uma das maiores dificuldades é identificar a doença na lavoura.
Olhando para a plantação de soja, ela parece estar se desenvolvendo normalmente. Mas a raiz e base do caule podem estar contaminados com a doença.
O mofo branco se desenvolve também por causa do período de chuvas, e as altas temperaturas, que concentram umidade na planta. Por isso, a recomendação dos especialistas é ter ainda mais cuidado com a plantação.
Depois que o solo é contaminado, é preciso tratar a terra e alternar as culturas cultivadas na área infectada. A orientação é que a produção de plantas hospedeiras, como soja, feijão e o fumo sejam substituídas por plantas germineas, como milho, trigo e azevenha.
Jose Roberto Pereira da Silva Uberlândia - MG
Prezado Marcio,
Posso auxiliar sim. Preciso de mais informações a respeito de suas áreas para indicar o manejo que deve ser feito a a partir da colheita dessa safra. Contatemte através do email: [email protected], que terei prazer de em ajudá-lo.Marcio Antonio Cezarotto Santarém - PA
Prezado José Roberto
Poderias me auxiliar com mais informações de como se faz o controle biológio do mofo branco? Grato.Jose Roberto Pereira da Silva Uberlândia - MG
O melhor controle do Mofo branco é o biológico. É a unica maneira de eliminar
os escleródios que podem permanecer no solo por mais de quinze anos. Normalmente quando se faz o controle químico, a doença já está instalada na planta e já causou perdas e produziu muitos escleródios que irão aumentar a pressão da doença no próxima ano. Outro problema é que ela ataca mais de 400 espécies de plantas dicotiledoneas. As gramíneas não são atacadas, mas não impede que no próximo plantio de soja ela reapareça. O controle biológico, além de ter um custo menor é mais eficiente, pois elimina os escleródios. Eng. Agrônomo José. R. Pereira