Soja retoma fôlego e fecha em alta frente à velocidade no plantio de milho
O avanço da oleaginosa veio no final da sessão, sustentada pela na recuperação dos demais mercados e nas tentativas de recuperar as fortes quedas registradas pela oleaginosa durante toda a semana.
Segundo alguns analistas, os traders já reconhecem que o recuo de ontem foi um tanto exagerado apesar de tantos fundamentos baixistas que assombram o mercado da soja.
Apesar de alguns fundamentos baixistas, o fato dos ajustados estoques norte-americanos de soja ainda oferecem certo suporte aos preços na Bolsa de Chicago. A volatilidade nesta sexta-feira é intensa, porém, trata-se de um movimento bastante construtivo para as commodities agrícolas.
A pressão negativa qua atuou no início da sessão veio da inda e vinda dos preços do petróleo e a expressiva alta do dólar. O impacto é a notícia de que a Grécia pode deixar de integrar a Zona do Euro, demonstrando que a crise naquele País não está solucionada. O mercado financeiro mundial está apreensivo com a possibilidade de um novo default nos pagamentos das contas gregas. Os bancos europeus, tomadores de emprestimos grego, seriam os grandes perdedores.
Além disso, há ainda a atuação dos fatores climáticos. No caso do milho, que ainda registra um atraso no plantio, a previsão porém é de condições melhores de tempo, o que pressionou as cotações nesta sexta-feira, as quais fecharam com mais de 20 pontos de baixa. Esse fator acabou dando suporte aos preços da soja, uma vez que reduz os temores sobre uma possível aumento de área para o cultivo da oleaginosa.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
>> SOJA
>> MILHO
>> TRIGO