Em Chicago, milho e trigo recuam. Soja opera com volatilidade
O país que preocupa agora é o andamento da dívida da Itália e a preocupação com com a chance de a crise na Zona do Euro chegar ao país. Nesta segunda-feira, o chefe do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou uma reunião de emergência com as principais lideranças da dívida da região. No mesmo encontro, será discutido um pacote de ajuda à Grécia.
Não é só a situação da Europa que preocupa, mas os dados que vêm da China também. A taxa anual de inflação no país atingiu, em junho, seu nível mais alto em três anos. Os números indicam que o Banco Central chinês continue aumentando as taxas de juros como forma de conter a pressão dos preços.
Esse ligeiro temor no mercado financeiro acaba neutrazlizando os fundamentos, que são positivos, com a previsão de clima adverso nos Estados Unidos. Para os próximos dias, as condições devem ser de tempo mais quente e seco nos principais estados produtores, condições estas que poderiam comprometer as lavouras norte-americanas.
Porém, o mercado climático segue atuando e por volta das 12h20 (horário de Brasília), depois das altas do início da sessão, a soja já registrava leves avanços. Já os vizinhos seguiam recuando, com o milho perdendo mais de 20 pontos no contrato julho. Mas, às 13h30, os preços já voltavam para o lado negativo da tabela.
Nesta terça-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga mais um relatório mensal de oferta e demanda, o que também traz muitas expectativas e volatilidade para o mercado de grãos.