Chuvas no Centro-Sul e possível geada sustentam preços do açúcar
As chuvas no Centro-Sul e a ameaça de geada em algumas áreas desta região continuam impulsionando os preços do açúcar no mercado. Ontem (8), em Nova York, os contratos para julho/17 fecharam em 14.34 centavos de dólar por libra-peso, alta de 20 pontos. O vencimento outubro/17 também valorizou 20 pontos e firmou negócios em 14.53 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações subiram entre 20 e 24 pontos.
"O tempo úmido tende a atrasar a moagem e a reduzir os níveis de açúcares totais recuperáveis (ATR) da cana, prejudicando a oferta final em meio a ameaça de redução do percentual de cana destinado à produção do adoçante", informou o jornal Valor Econômico de hoje (9). A Consultoria Kingsman afirmou em nota ao jornal, que uma variação de 2% pode reduzir a oferta do país para até 33,3 milhões contra uma estimativa inicial de mais de 38 milhões de toneladas.
Em Londres, os preços também subiram na sessão de ontem. A tela agosto/17 registrou alta de 2,10 dólares, com o açúcar comercializado a US$ 420,30 a tonelada. O vencimento outubro/17 foi negociado a US$ 405,60, alta de 4,70 dólares. As demais cotações valorizaram entre 3,70 e 4,50 dólares.
Mercado interno
No Brasil, segundo o Cepea/Esalq, da USP, os preços desvalorizaram pela oitava vez consecutiva. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 75,13, retração de 0,25%.
Etanol
O indicador diário do etanol, medido pela Esalq/BVMF teve mais um dia de queda. O biocombustível desvalorizou 0,18% ontem e foi comercializado a R$ 1.397,50 o metro cúbico.
Camila Lemos/Agência UDOP de Notícias
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