Açúcar reverte queda e fecha com alta de mais de 1% em NY nesta 4ª

Publicado em 21/07/2021 15:14
Mercado recuou em parte do dia com realização de lucros, mas voltou a subir com foco no frio no Brasil

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As cotações futuras do açúcar fecharam esta quarta-feira (21) com alta de mais de 1% em Nova York e leves ganhos em Londres. O dia foi marcado por movimento de realização de lucros em parte do dia, mas recuperação com clima no Brasil e financeiro.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou valorização de 1,49%, cotado a US$ 17,67 c/lb, com máxima de 17,69 c/lb e mínima de 17,27 c/lb. O tipo branco em Londres teve valorização de 0,24%, negociado a US$ 450,40 a tonelada.

Depois de alta expressiva na véspera com foco nas geadas em áreas produtoras de cana do Centro-Sul do Brasil, os futuros do adoçante nas bolsas externas chegaram a recuar em parte do dia com movimento de realização de lucros.

"Embora as geadas também tenham atingido a cana-de-açúcar do Brasil, os comerciantes disseram que as áreas afetadas já foram colhidas e uma repetição das geadas nas mesmas áreas não poderia causar muitos danos", reportou a Reuters.

Porém, próximo ao final da sessão, o mercado voltou a reagir e fechou muito próximo das máximas do dia ainda com alguma atenção cenário de frio nas áreas produtoras do Brasil, já que os impactos ainda podem aparecer nos próximos dias.

Açúcar - Foto: Pixabay
Mercado em Nova York fechou muito próximo das máximas do dia - Foto: Pixabay

"O Brasil, grande produtor de açúcar, já tem uma safra menor de cana este ano devido à seca e as geadas do mês passado prejudicaram ainda mais a produção [além do frio na última madrugada]", complementou a Reuters.

Também houve suporte do financeiro com ganhos de mais de 4% nos futuros do petróleo. O óleo mais alto tende mudar a orientação das usinas brasileiras para a produção de etanol, impactando também na oferta de açúcar no mercado global.

A Wilmar International atualizou na véspera à Bloomberg suas estimativas para a safra 2021/22 de cana-de-açúcar, que deve cair quase 100 milhões de toneladas em relação ao ano anterior, para 510 milhões de t, dando suporte aos preços.

Mercado interno

O índice de referência do mercado físico para o açúcar cristal recuou na véspera. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve no dia desvalorização de 0,29%, com a saca de 50 kg cotado a R$ 116,55.

No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 132,65 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB cotado do tipo a US$ 17,80 c/lb.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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