Açúcar recua mais de 2% em NY e perde patamar de US$ 19 c/lb nesta 3ª

Publicado em 19/10/2021 14:55
Mercado retoma níveis do final de setembro com expectativas positivas com chuvas no BR

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O mercado futuro do açúcar encerrou a sessão desta terça-feira (19) com queda de mais de 2% na Bolsa de Nova York e de mais de 1% em Londres. A pressão seguiu com o registro de chuvas para safra do Brasil e oscilações do câmbio.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 2,48%, cotado a US$ 18,87 c/lb, com máxima de 19,44 c/lb e mínima de 18,82 c/lb. No terminal de Londres, o tipo branco registrou baixa de 1,34%, a US$ 500,50 a tonelada.

O adoçante no terminal norte-americano perdeu o patamar de US$ 19 c/lb no principal vencimento no dia e retornou aos níveis de final de setembro acompanhando expectativas melhores para a nova safra com chuvas no Brasil.

A Reuters internacional destacou no dia que chuvas recentes no Centro-Sul, principal região produtora de cana do país, proporcionaram algum alívio para as lavouras, embora os níveis de umidade no solo permaneçam baixos.

"Está chovendo no Centro-Sul do Brasil, o que será bom para as próximas safras, mas a situação difícil de agora ainda precisa ser superada", destacou em nota de mercado o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.

Açúcar - Foto Freeimages (3)
Saca do açúcar cristal bateu novo recorde nominal na série histórica - Foto: Freeimages

Por outro lado, segundo a agência de notícias, também existem preocupações dos operadores sobre o atual padrão climático de La Niña, que pode reduzir as chuvas em alguns pontos do Brasil.

A trading inglesa Czarnikow estima a moagem na safra atual de cana em cerca de 520 milhões de toneladas e já projeta elevação na nova temporada para cerca de 540 milhões de t, sobre cerca de 600 milhões de t em 2020/21.

No financeiro, o mercado também sentia alguma pressão da valorização do dólar sobre o real, pois tende a encorajar as exportações. Apesar disso, o petróleo operava em alta no cenário internacional nesta tarde.

Em meio às máximas de mais de quatro anos das últimas sessões, as usinas brasileiras fixaram o maior volume de vendas antecipadas nesta época do ano em pelo menos uma década, segundo a Archer Consulting.

MERCADO INTERNO

Já no Brasil, os preços do adoçante seguem em alta em meio oferta restrita. O indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal bateu novo recorde nominal na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP) na última sexta-feira (15), a 150,24 a saca de 50 kg.

No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, recuou 0,55%, negociado a R$ 149,41 a saca de 50 kg.

No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar saltou 2,07%, negociado a R$ 137,49 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,43 c/lb e queda de 2,36%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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