Açúcar salta em NY e Londres nesta 4ª feira com atenção para safra do BR

Publicado em 27/10/2021 16:32 e atualizado em 28/10/2021 15:17
Recuo de mais de 50% na produção brasileira chama a atenção, apesar de queda de mais de 2% do petróleo

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As cotações futuras do açúcar encerraram esta quarta-feira (27) com ganhos nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado segue atento para as parciais da safra brasileira na 1ª quinzena de outubro no Centro-Sul, apesar de queda do petróleo.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova saltou 0,20%, negociado a US$ 19,70 c/lb, com máxima de 19,86 c/lb e mínima de 19,53 c/lb. Já em Londres, o tipo branco teve desvalorização de 1,41%, a US$ 518,50 a tonelada.

O açúcar opera sem grandes oscilações no dia, mas seguiu no positivo, estendendo os ganhos da véspera.

"Os preços do açúcar nesta quarta-feira seguiram mais altos com o reporte da notícia de terça-feira da Unica para a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de outubro", disse o site Barchart.

A cana-de-açúcar é carregada em um caminhão na usina da Mata, a processadora de cana-de-açúcar brasileira, em Valparaíso, 355 milhas a noroeste de São Paulo em 18 de setembro de 2014. REUTERS  Paulo Whitaker
Dados recentes da Unica seguem repercutindo sobre mercado - Foto: Reuters

A produção de açúcar recuou 56,28% no período, a 1,15 milhão de toneladas, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Já a quinzenal de etanol hidratado alcançou 647 milhões de litros, registrando queda de 50,68%.

"O reduzido potencial de produção do Brasil para a safra atual ainda está impactando o mercado", destacou em nota o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville.

Ainda nos fundamentos, por outro lado, o mercado também acompanhou a estimativa da consultoria Datagro para a nova temporada de cana-de-açúcar do Centro-Sul entre 530 e 565 milhões de toneladas, sobre 518,6 milhões de t em 2021/22.

No financeiro, o mercado sentiu alguma pressão do petróleo, com perdas de quase 3% no cenário internacional. Além disso, o dólar comercial operava em alta sobre o real, o que tende a encorajar as exportações das commodities.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar tiveram repique de baixa, após bater os R$ 150 a saca nos últimos dias. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 0,50%, negociado a R$ 148,70 a saca de 50 kg.

No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, negociado a R$ 139,43 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,63 c/lb - também na estabilidade.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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