Açúcar dispara nas bolsas de NY e Londres nesta 6ª feira e volta aos 18 cents/lb

Publicado em 19/08/2022 15:03
Mercado acompanha petróleo no financeiro, além de ajuste de posições após quedas seguidas

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As cotações futuras do açúcar subiram expressivamente nas bolsas de Nova York e Londres nesta sexta-feira (19), contribuindo para acumulado semanal ainda negativo, mas menos expressivo. O mercado teve suporte do petróleo no financeiro, além de ajustes após quedas seguidas.

O mercado também acompanhou algumas informações sobre as origens produtoras.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve alta de 1,80%, cotado a 18,09 cents/lb, com máxima de 18,20 cents/lb e mínima de 17,61 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato saltou 2,08% no dia, a US$ 550,10 a tonelada.

Na semana, o principal vencimento norte-americano fechou com queda de 2,43%.

Depois de oscilar dos dois lados da tabela durante a sessão desta sexta-feira, o mercado do petróleo passou a subir nas bolsas externas com variações técnicas, apesar de preocupações com recessão, e contribuiu para avanço nos preços do açúcar.

O óleo mais alto tende a fazer com que as usinas saiam do açúcar, reduzindo a oferta global.

O clima nas principais origens, como Brasil e Europa, também é monitorado pelos operadores de mercado. "Condições quentes e secas na França e na Alemanha ameaçam reduzir os rendimentos da beterraba sacarina na União Europeia", afirma o Barchart.

Já negativamente, o câmbio limita os ganhos do adoçante. Também há atenção para a fraca demanda chinesa por açúcar. De acordo com dados alfandegários, os embarques caíram 35% em julho sobre o mesmo comparativo do ano anterior, para 280 mil toneladas.

A queda nos últimos dias acompanhou alguns fatores, segundo a hEDGEpoint Global Markets, fazendo com que o adoçante consolidasse seu spread sobre o etanol em julho.

"Embora o etanol tenha lutado pelo desvio de matéria-prima no início da safra, o açúcar tem consolidado sua vitória. As ações do governo brasileiro, juntamente com o mercado global de energia e as tendências macroeconômicas pressionaram o biocombustível, aumentando o seu spread entre os produtos", pontua a analista de Açúcar e Etanol da companhia, Lívea Coda.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar recuam no Brasil com avanço da safra do Centro-Sul e menor qualidade, mas ainda há momentos de negociações travadas no país.

No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 1,35%, negociado a R$ 128,24 a saca de 50 kg.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,11 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 18,88 c/lb e queda de 2,53%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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