Açúcar encerra sessão desta 5ª feira com altas leves nas bolsas de NY e Londres
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As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (29) com leve alta nas bolsas de Nova York e Londres. O suporte no dia veio de ajustes técnicos, além das informações sobre o Centro-Sul do Brasil.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve alta de 0,34%, cotado a 17,77 cents/lb, com máxima de 17,80 cents/lb e mínima de 17,63 cents/lb. No terminal de Londres, o primeiro contrato subiu 0,44% no dia, a US$ 529,80 a tonelada.
O mercado oscilou dos dois lados da tabela. O suporte esteve atrelado à ajustes técnicos, além de repercussão sobre os recentes dados de produção no Centro-Sul do Brasil, maior região produtora no país.
De acordo com o Barchart, no terminal norte-americano, os preços acompanharam a proximidade do vencimento do contrato de outubro de 2022.
Nos fundamentos, inicialmente como fator de pressão, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe nesta semana que a produção do adoçante totalizou 2,86 milhões de toneladas na primeira quinzena de setembro, uma alta anual de 12,16%.
O volume ficou abaixo da expectativa do mercado, de 2,94 milhões de toneladas, segundo a S&P Global Commodity Insights.
O mercado, porém, passou a analisar os dados e vê que "um declínio na produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil [acumulada] é otimista", disse o Barchart.
No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 24,63 milhões de toneladas, frente às 26,89 milhões de toneladas do ciclo anterior (-8,38%).
O clima para a próxima safra também é monitorado. Há expectativas positivas com a safra 2023/24 do adoçante no Centro-Sul, que começará apenas no ano que vem. Há ainda expectativas sobre um anúncio da Índia sobre a política de exportação do país.
Em parte do dia, o financeiro também contribuía para o suporte nos preços do adoçante. Porém, o petróleo virou nesta tarde para o negativo e o dólar segue em alta sobre o real. Ambos limitando os preços do adoçante.
MERCADO INTERNO
Os preços do adoçante seguem ao redor de R$ 125 a saca no mercado interno brasileiro. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, com alta de 0,47%, negociado a R$ 125,45 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 146,62 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,42 c/lb e alta de 0,54%.
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