Açúcar testa recuperação, mas acaba fechando 6ª com perdas nas bolsas de NY e Londres

Publicado em 17/03/2023 17:04
Mercado teve pressão do petróleo, câmbio, além das expectativas positivas com a safra 2023/24 do Centro-Sul

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As cotações futuras do açúcar encerraram esta sexta-feira (17) com perdas nas bolsas de Nova York e Londres. Apesar de testar recuperação, a pressão foi consolidada com o financeiro, além das expectativas positivas para a safra do Brasil.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 0,43%, negociado a 20,67 cents/lb, com máxima em 20,94 cents/lb e mínima de 20,53 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato perdeu 0,09% no dia, a US$ 585,10 a tonelada.

Na semana, o principal vencimento do adoçante no terminal norte-americano caiu 0,62%.

Depois de iniciar o dia próximo da estabilidade, inclusive testar momentos de alta, os futuros do açúcar passaram a cair mais fortemente durante a tarde desta sexta-feira com atenção ao financeiro, principalmente o petróleo.

Os temores bancários seguem latentes no mercado do óleo, que perde cerca de 3% nesta sexta.

"Os preços mais baixos do petróleo prejudicam os do etanol e podem levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta do adoçante", disse o Barchart.

O adoçante também foi pressionado pela valorização do dólar sobre o real, o que tende a encorajar as exportações das commodities.

Nos fundamentos, o fator negativo vem das expectativas que são positivas sobre a safra 2023/24 do Centro-Sul do país, que tem sido beneficiada nos últimos meses com chuvas. Por outro lado, os operadores monitoram os impactos negativos na Índia.

Durante esta sexta-feira, a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA, em inglês) anunciou que as usinas do país produziram 28,2 milhões de toneladas de açúcar desde o início da atual temporada em 1º de outubro, uma queda anual de 1%.

Leia mais:

+ Produção de açúcar da Índia cai 1% no acumulado da safra, diz associação

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar têm oscilado bastante no mercado físico, mas as negociações são lentas. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi negociado a R$ 132,68 a saca de 50 kg e alta de 0,43%.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 140,14 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 21,74 c/lb e valorização de 1,26%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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