Açúcar testa níveis mais baixos em quase 3 meses em NY na sessão desta 3ª feira
![]()
Os contratos futuros do açúcar operam com queda forte nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de terça-feira (27). O mercado do adoçante segue pressionado pelo avanço da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, clima e financeiro.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha queda de 2,54%, cotado a 23,06 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato operava com baixa de 3,42%, a US$ 630,00 a tonelada.
O mercado do açúcar na bolsa norte-americana testa os níveis mais baixos em quase três meses nesta terça. A pressão vem do avanço da colheita e moagem da safra 2023/24 do Centro-Sul e clima benéfico pelo menos até início de julho. Essa condição de tempo mais firme deve favorecer o avanço dos trabalhos de colheita.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) anunciou nesta terça que a produção do adoçante na primeira quinzena de junho totalizou 2,55 milhões de toneladas. Essa quantidade representa um aumento de 18,71% ante 2022/23.
No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 9,53 milhões de toneladas, contra 7,21 milhões de toneladas do ciclo anterior (+32,13%).
O financeiro também atua como fator de baixa aos preços do adoçante. O petróleo tem perdas de mais de 1% nas bolsas externas em meio preocupações com a economia norte-americana. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão das usinas sobre os combustíveis.
Além disso, o dólar subia sobre o real, o que tende a encorajar as exportações.
0 comentário
Preços do açúcar caem até 2,7% em Nova Iorque e 2,27% em Londres nesta semana
Projeções para a safra e os desafios de gestão para a cana 26/27
Açúcar com leve recuperação após pressão de oferta da Índia e perspectiva de safra robusta no Brasil
Açúcar fecha em baixa nesta 5ª feira (04) com menor preocupação sobre oferta global
Clima favorece avanço do Sphenophorus e controle da praga se torna mais desafiador
Açúcar opera em leve alta após quedas recentes com influência da Índia e do Brasil