Broca-gigante pode afetar canaviais
Publicado em 06/01/2009 18:03
Infestação da praga causa prejuízos na lavoura de até 40% na produção Controle
mecânico do inseto com enxada dá melhor resultados para a cana JAMILLE COELHO Os
produtores de cana-de-açúcar do Nordeste devem ficar atentos aos prejuízos que
podem ser causados na produção do insumo pela broca-gigante (Castnia licus), uma
temível praga típica da cultura da cana que pode causar perdas de até 40% da
produção. De acordo com o coordenador da Estação Experimental de Cana-de-Açúcar
do Carpina (EECAC), Djalma Eusébio, a broca é uma lagarta que atinge 8 cm de
comprimento e se instala no rizoma da planta e penetra no pseudocaule em quase
toda sua extensão, contudo é mais comum na altura de 1 a 1,5 m a partir do
solo.
“Ela ataca na forma de larva e após 150 ou 180 dias ela se torna adulta e assume a forma de borboleta, sobrevivendo por 12 dias. Nesta fase ela não prejudica mais a cana, mas continua ovulando. A broca abre margens para diversas doenças, como fungos e podridões. Além de prejuízos na produtividade, a broca prejudica a indústria, uma vez que o caldo da cana não deixa de ser contaminado. Em Pernambuco já registramos uma queda de 5% na produção desta safra”, explicou Eusébio.
Segundo o coordenador, não existe um controle biológico para a praga, mas já que o controle mecânico é muito oneroso, outras alternativas estão sendo estudadas. “A Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do setor Sucroalcooleiro) está tentando desenvolver uma forma de controle biológico ou variedade transgênica para combater a broca-gigante. Enquanto os estudos não são concluídos, os produtores devem fazer o controle mecânico com enchadinha, que arranca a larva viva, ou espeto, que destrói a lagarta no rizoma. A forma mais eficaz é a enchadinha”, alerta Eusébio.
Ele disse, ainda, que outra alternativa é capturar a borboleta adulta para que não possa mais ovular. Nas áreas de alta infestação, segundo Eusébio, é preciso fazer a renovação do canavial com preparo de solo mais intenso para triturar as soqueiras e destruir as lagartas.
Fonte: Folha de Pernambuco
“Ela ataca na forma de larva e após 150 ou 180 dias ela se torna adulta e assume a forma de borboleta, sobrevivendo por 12 dias. Nesta fase ela não prejudica mais a cana, mas continua ovulando. A broca abre margens para diversas doenças, como fungos e podridões. Além de prejuízos na produtividade, a broca prejudica a indústria, uma vez que o caldo da cana não deixa de ser contaminado. Em Pernambuco já registramos uma queda de 5% na produção desta safra”, explicou Eusébio.
Segundo o coordenador, não existe um controle biológico para a praga, mas já que o controle mecânico é muito oneroso, outras alternativas estão sendo estudadas. “A Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do setor Sucroalcooleiro) está tentando desenvolver uma forma de controle biológico ou variedade transgênica para combater a broca-gigante. Enquanto os estudos não são concluídos, os produtores devem fazer o controle mecânico com enchadinha, que arranca a larva viva, ou espeto, que destrói a lagarta no rizoma. A forma mais eficaz é a enchadinha”, alerta Eusébio.
Ele disse, ainda, que outra alternativa é capturar a borboleta adulta para que não possa mais ovular. Nas áreas de alta infestação, segundo Eusébio, é preciso fazer a renovação do canavial com preparo de solo mais intenso para triturar as soqueiras e destruir as lagartas.
Fonte: Folha de Pernambuco
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Folha de Pernambuco
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