Valorização do petróleo dá impulso para o açúcar e preços fecham em alta
Depois de uma sequência de baixas, os preços do açúcar voltaram a ter uma recuperação nesta quinta-feira (08) e fecharam com ganhos em torno de 2% nas bolsas de Nova Iorque e Londres, influenciados pelo aumento nas cotações do petróleo bruto.
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 teve alta de 0,37 cents (2,16%) e fechou em 17,50 cents/lbp. O outubro/25 ficou cotado em 17,64 cents/lbp, ganho de 0,36 cents (2,08%). O março/26 teve ganho de 0,32 cents (1,81%), negociado em 18,00 cents/lbp. O maio/26 subiu 0,26 cents (1,52%) e foi a 17,33 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato agosto/25 do açúcar branco fechou o dia com valor de US$ 494,90/tonelada, aumento de 950 pontos (1,96%). O outubro/25 passou a valer US$ 487,70/tonelada, avanço de 970 pontos (2,04%) O dezembro/25 subiu 920 pontos (1,94%) e encerrou a sessão negociado em US$ 484,00/tonelada. O março/26 teve valorização de 830 pontos (1,73%) e ficou cotado em US$ 486,90/tonelada.
Os preços do petróleo subiram cerca de 3% nesta quinta-feira, impulsionados pela esperança de um avanço nas negociações comerciais iminentes entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo.
Essa alta expressiva nos preços do petróleo ajudou a impulsionar as cotações do açúcar. Os valores mais altos do petróleo beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a direcionar mais moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
Na primeira previsão para a safra 2025/26 do Brasil divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com número que ajudaram a reduzir recentemente os preços do açúcar, é esperado um recorde de produção de açúcar. A expectativa é de que isso ocorra, pois, o esperado é que as usinas brasileiras darão preferência pelo açúcar em detrimento do etanol.
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