Açúcar fecha em alta nesta 6ª feira (30) mas encerra semana com variação negativa
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Os preços do açúcar deram sequência à recuperação da última quinta-feira (29), após a divulgação de dados da Unica em relação à produção no Centro-Sul do Brasil, e fecharam esta sexta-feira (30) novamente com altas nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Apesar disso, o acumulado semanal encerrou negativo para as cotações.
“Os preços do açúcar subiram pelo segundo dia consecutivo na sexta-feira, com a cobertura de posições vendidas pelos fundos, impulsionada pelas notícias de quinta-feira que mostraram um declínio na produção de açúcar do Brasil”, apontou o Barchart em análise desta sexta-feira.
Mauricio Muruci, analista da Safras & Mercado, explicou ao Notícias Agrícolas que os dados da Unica, com níveis de quantidade e qualidade de cana abaixo dos padrões históricos, ajudam a sustentar os preços, porém ainda nos patamares mínimos dos 17 cents/lbp.
Ele destaca que o mercado de açúcar em Nova Iorque já vinha negativamente pressionado por vários vetores de baixa, e os dados da Unica agora ajudam apenas a desacelerar um pouco essa baixa, a “estancar os preços”, como ele afirmou.
“Com essa safra que tem iniciado no Centro-sul com impactos negativos na quantidade e na qualidade, alguma sustentação de curto prazo pode ser observada. Agora, claro, só o tempo dirá, mas a nossa aposta aqui da Safras e Mercado é que os preços continuarão negativamente pressionados em Nova Iorque. Os dados da Única vão apenas desacelerar um pouco a velocidade da queda”, declarou o Muruci.
Nesta sexta, na Bolsa de Nova Iorque, o contrato julho/25 fechou com alta de 0,05 cents (0,29%) e passou a valer 17,05 cents/lbp. O outubro/25 teve ganho de 0,04 cents (0,23%) e foi a 17,23 cents/lbp. O março/26 subiu 0,02 cents (0,11%) e ficou em 17,69 cents/lbp. O maio/26 registrou aumento de 0,01 cents (0,06%), cotado em 17,20 cents/lbp.
Considerando o acumulado semana, o julho/25 teve uma redução de 1,38%, após ter fechado a sexta anterior com preço de 17,29 cents/lbp. O outubro/25 teve uma redução de 1,49%, o março/26 de 1,34% e o maio/26 terminou com uma diminuição um pouco mais contida, de 0,9%.
Em Londres, o agosto/25 fechou cotado em US$ 476,10/tonelada, alta de 250 pontos (0,53%). O outubro/25 ganhou 230 pontos (0,49%), negociado em US$ 473,00/tonelada. O dezembro/25 subiu 240 pontos (0,51%) e chegou em US$ 474,30/tonelada. O março/26 encerrou a sessão com valor de US$ 478,70/tonelada, avanço de 210 pontos (0,44%).
Na variação semanal, o contrato agosto/25 de Londres, que partiu na segunda-feira de US$ 483,60/tonelada, teve redução de 1,55%. Variação próxima da registrada pelo outubro/25, que perdeu 1,50%. O dezembro/25 acumulou uma redução de 1,19% na comparação com o fechamento da sexta anterior. Por fim, o março/26, perdeu 1,03%.
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