Tensão no Oriente Médio impulsiona petróleo e influencia mercado sucroenergético
Na madrugada desta sexta-feira (13), Israel realizou ataques a alvos militares estratégicos no Irã, intensificando a crise regional no Oriente Médio e elevando os temores de um conflito armado de grandes proporções. A reação imediata do mercado internacional foi sentida no preço do petróleo, que até então enfrentava dificuldades para registrar ganhos expressivos. Na manhã desta sexta, o contrato Brent para agosto/25 disparou 7,64%, sendo negociado a US$ 74,66 por barril.
O petróleo é um dos principais fundamentos que afetam o setor sucroenergético, já que os preços do etanol tendem a acompanhar as oscilações do combustível fóssil. Dessa forma, o movimento de alta também influenciou o mercado do açúcar.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato julho/25 do açúcar é cotado a 16,37 cents de dólar por libra-peso, alta de 0,61%, enquanto o outubro/25 sobe 0,66%, sendo negociado a 16,81 cents. Já em Londres, os contratos com vencimento em agosto estão sendo negociados a US$ 469,10 por tonelada, valorização de 0,60%.
Apesar da valorização, as altas no mercado do açúcar são mais contidas do que as observadas no petróleo, já que o setor segue atento ao avanço das safras globais. Brasil, Índia e Tailândia têm reportado forte produtividade, o que mantém a pressão sobre os preços internacionais do adoçante e pode impactar diretamente nas decisões das usinas quanto ao mix de produção entre açúcar e etanol.
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