Apoiados em real mais valorizado, preços do açúcar fecham com alta nesta 2ª feira
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Os contratos futuros do açúcar registraram fortes ganhos nesta segunda-feira (16) nas bolsas de Nova Iorque e Londres. As cotações começaram o dia em queda, ainda sob pressão das projeções positivas para a oferta global. No entanto, o movimento se inverteu no início da tarde, com os contratos mais próximos encerrando a sessão com altas acima de 2% em Nova Iorque e superiores a 3% em Londres.
Conforme destacou análise do Barchart, o real atingiu nesta segunda-feira o maior patamar frente ao dólar em oito meses, sendo que a valorização da moeda brasileira tende a desestimular as exportações de açúcar, o que pode reduzir a disponibilidade do produto no mercado internacional e pressionar os preços para cima.
No cenário fundamental, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou os números de produção referentes à segunda quinzena de maio no Centro-Sul do Brasil. No período, a produção de açúcar foi de 2,95 milhões de toneladas, crescimento de 8,86% em relação ao mesmo intervalo da safra anterior, que havia registrado 2,71 milhões de toneladas. Ainda assim, no acumulado desde o início da safra até 1º de junho, a fabricação soma 6,95 milhões de toneladas — uma queda de 11,64% frente às 7,87 milhões de toneladas do ciclo passado.
Nas bolsas internacionais, em Nova Iorque, o contrato julho/25 subiu 0,39 cents (2,42%), cotado a 16,52 cents por libra-peso. O outubro/25 valorizou-se em 0,37 cents (2,23%) e fechou a 16,94 cents/lbp. O março/26 encerrou a sessão a 17,51 cents/lbp, com ganho de 0,38 cents (2,22%), enquanto o maio/26 subiu 0,34 cents (1,99%), cotado em 17,07 cents/lbp.
Em Londres, o contrato agosto/25 disparou 1.450 pontos (3,12%), negociado a US$ 479,80 por tonelada. O outubro/25 teve avanço de 1.150 pontos (2,50%) e foi a US$ 471,00/tonelada. O dezembro/25 fechou em US$ 468,50/tonelada, com alta de 940 pontos (2,05%). Já o março/26 teve valorização de 830 pontos (1,79%), cotado a US$ 471,50/tonelada.
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